domingo, setembro 26, 2021

Céu profundo no Sotavento Algarvio

Não pude votar. Não havia voto antecipado nem coisíssima nenhuma. E lá nas minha bandas, o tente-não-caias vai ganhar com o seu modo aristocrático de Foz. Nada como ser independente para lhe caírem todos os direitas no regaço. Comparado com o anterior é melhor, faz coisas que se vêem, chega para o poviléu. Prontos, também voto sempre no mesmo; e acredito que gente como eu foi, foi, votar por quem nos permitiu fazê-lo.

Esta liberdade apregoada é uma canalhice. Tens liberdade de prejudicar os outros. 

Retiro-me para os meus sóis, grata por me ser possível, ainda, ver o mar e o sal. E o sol. E bichos, a leste das humanas preocupações.






Voar, nem que seja em pensamento, para quem me é querido.


6 comentários:

Rosa dos Ventos disse...

Regressei do Algarve ontem e a tempo de votar.
Estou com alguma azia!

Abraço

bea disse...

Também creio que voto por respeito a quem me permitiu tal liberdade. Desagradam-me os candidatos, a política partidária e a dos independentes (que conheço pior), a forma como se preparam eleições e se informa o povo. Temo que o entusiasmo democrático, o genuíno ele, se vá cada vez mais afastando do palco político português. Ou seremos nós descrentes que urdimos tal mudança.

Justine disse...

Betty, estou nos Açores conversando com o mar e com as florestas de criptomérias, encantada e tranquila, com o S e um casal amigo.
Obrigada pelo teu comentário no Quarteto. Direi mais coisas quando regressar à rotina.
Bjos para vós dois

Rui Fernandes disse...

Como o Sotavento Algarvio desperta tantas reflexões eleitorais! Pelos vistos, a arma do povo enferrujou. O que faz uma tripeira, cristã e goda provavelmente, no Al Garb al Andalus, terra de mouros, de mouras e de alfarrobas? A banhos? Não há lá nada disso na Foz? Voltando à dita fria, fala a bea do ppp (palco ...). Pois, palco, concerteza. Vamos montá-lo e desmontá-lo, assim o exige o cronograma dos espectáculos e festivais
Beijinhos
Rui.

Anónimo disse...

Rui, desconfinar depois de tantos meses tem destas coisas. E eu sou mais moura que cristã... Mas a luta é contínua e faz-se em muitas coisas pequenas.
Abçs
B

M. disse...

Contrastes. Um tempo que foi, vermelho, bonito e quente.