As saudades que eu sinto de lugares. O quadrado do computador (a)onde as relembro: as fotografias.
Penso ser um cedro, o primeiro ao cimo da colina de Greenwich.
Às outras árvores, as fotos foram tiradas pela sua velhice e formas. Não vi o meridiano que nos diz se somos do oeste ou de outra banda. Não vi os palácios e museus. Vi o parque passeando, senti o fluido dos veios antigos da terra e a limpidez do céu.
Ao fundo, as estranhíssimas formas de Londres modernizada. A pega olhando uns e outros.
Eu pensando.
Yours sincerely, Yours faithfully.
Yours truly. Afecto.
4 comentários:
E eu vejo o mundo pelas tuas fotos!
Abraço
Tão bonito o seu pensamento virado às árvores, bettips. Acho que comungo desse sentir - mas em português pensado.
Não sei por que estranha casualidade a vida das árvores me comove. Um ser vivo estático na sua inteireza, dizendo-se a todos e a tudo.
Lindo! No teu tempo de ser e estar. Sem as habituais referências ao ano. Bem entendo a razão, penso eu: há lugares e sentimentos que não precisam de identificação, estão sempre lá, não importa a data.
Recordações que não morrem, que estão gravadas cá dentro!
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