As propostas que nos puseram a pensar "maduramente" nestas duas primeiras semanas de Abril. Não é fácil, não... Algumas datas consideradas pela ONU "dias de ..."
Dia 4 - Perigo das Minas terrestres
Da guerra sinto o horror que nos entra pelos olhos e sentimentos dentro. Só o que li, vi e, muito especificamente da nossa Guerra Colonial na Guiné, da qual sei factos concretos. Por exemplo: que as minas terrestres enterradas na terra das picadas eram muitas vezes procuradas com paus pelos pobres soldados. A morte aconteceu a muitos. Que o mundo não os esqueça.
Certamente haverá, mais tarde, o dia contra os "drones" que estão na moda das guerras actuais.
Das fotografias que fui escolhendo, em propósito de ilustração deste texto
Guiné, anos 60
Esta foto é de Setembro 1997: estava eu em Londres e a princesa Diana tinha morrido num acidente, em Paris. Era uma pessoa bonita e interessada, nomeadamente visitando em África os lugares "da morte" (Angola) numa campanha de sensibilização contra o uso e o perigo das "minas" terrestres. As flores secam tal como as intenções: só em 2006 a ONU institucionalizou a data de 4 de Abril contra as minas antipessoais.
Dia 11 – Voo Espacial
"2001 - Odisseia no Espaço", de 1968, de Stanley Kubrick. Ocorreu-me este inolvidável filme, que vi mais de uma vez e há-de estar gravado algures. A história, as cenas e tudo o que implicou delas para o realizador, as belíssimas músicas, a estranheza de tudo o que nessa época (se) desconhecia. Profundamente lembrado esse olhar aberto sobre o mundo, a filosofia, a existência humana, a tecnologia. Uma antevisão da inteligência artificial, de que tanto se fala agora e da qual tenho muitas dúvidas.
A gravação: esta é a capa dela
Nada do que é "espacial" me encantou mais do que este filme, estas músicas, este deambular pela essência da Humanidade.
E acrescentando, não sei por que ligações das ideias, o pavão (albino) entre o acordar da terra, que me pareceu uma nave espacial: Jardins Bagatelle, em Março de 2001
3 comentários:
Bem lembrado e bem documentado!
Abraço
Em 1968, com 14 anos, estava longe de imaginar o início da odisseia que, em 1969, me esperava na Terra. Ouvi pela primeira vez falar do filme a Serpa Branco, querido professor de psicologia, em 1973. Ainda posso vê-lo (ao filme). Também desconhecia a existência de pavões brancos.
Boa semana, bettips
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