Quando e como fujo nem sei. Vi que me faltavam algumas das propostas do mês passado. Escolhidas ao molho, são peneiradas até ficarem as preferidas e a publicar. As outras são passagem por "ideias".
Das duas últimas semanas de Março: Postigos, Ameias e matacões
Um postigo com a beleza do tempo perdido, espreitado.Foi num passeios há mais de duas décadas, o Castelo de Estremoz, passagem (e andagem com algum cuidado) pela borda das enormes minas esburacadas, de mármores coloridos. Alguns anos mais tarde iria abater a estrada por onde se passou. Há algum tempo li que "não foram achados" culpados...
E com a cruz se sanciona vigiar e abater o inimigo...
A fotografia com oliveira antiga tem grandes recordações: foi pensada uma visita, almoço e volta pelas vinhas, na Herdade do Esporão. Não havia grupo para a excursão e por isso tivemos de convencer a guia a levar-nos de jipe, visto que tínhamos marcado com antecedência. Esta é a torre defensiva, construída no séc. XV, que por lá fica, no meio de nada, e serve de símbolo nos rótulos da marca. Foram recuperados vestígios arqueológicos interessantes, como este coelho...
Ao lado, a Igreja de Nª Srª dos Remédios que mal pudemos visitar e vistoriar, como eu aprecio fazer.
Do que queríamos ver pouco ficou visto pois que não éramos "nem importantes, nem estrangeiros, nem compradores". Mesmo assim, gostei do passeio e do almoço. A arte está muito ligada a esta instituição, ainda mais porque se viam quadros e esquiços de pintores conhecidos desenhados para o logótipo de vários tipos de vinhos da marca.
A verdade é que gosto de visitar plantações de olivais e vinhas, adegas. São sempre lugares amplos, ensolarados, as vinhas e os caminhos. Quanto às adegas, muitas conservam o seu toque antigo, com belas arcadas penumbrosas.
3 comentários:
Também tenho esse gosto e lembro-me bem da torre e da capela.
Bebi ainda um excelente branco bem fresco.
Sem culpados para 5 mortos e assim vai a nossa Justiça.
Belas fotos como sempte!
Abraço
Ainda desconheço o castelo de Estremoz que julgo ser hoje visitável embora seja estalagem ou qualquer coisa no género hoteleiro.
E também eu passei algumas vezes nessa estrada que abateu. Fomos à Herdade de Esporão numa prova de vinhos. Tínhamos direito a visita ao início de uma vinha para podermos observar as técnicas biológicas de afugentar insectos nocivos, e percurso pelas adegas, as tais com abóbadas, tal como as da quinta da Bacalhoa que além de serem lindas por antigas, têm mostra de azulejos inumeráveis. Pena não estarem expostos à luz. Das adegas gosto mesmo é dos tectos e dos artefactos antigos. O cheiro a vinho e a mofo não me atrai. Na Bacalhoa achei curioso ouvir, na adega e em fundo, canto gregoriano; a guia contou-nos a crença: há quem acredite que o vinho maturado ao som deste cantar sai melhor.
Boa tarde, Bettips
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