Tão quente e tão diferente está o passar dos dias! Atrapalham-se, sobrecarregam-se. Estão estranhas, as pessoas, as coisas. Num instante se foram os meses de flores e cerejas. A seguir, só dias de excessos.
Em Julho, foram propostos "jogos", multiplicando à vontade as interpretações da nossa bela língua Portuguesa.
Dia 3 - Xadrez
Ative- me pelo mais simples apesar de achar que "há pano para mangas" com este desafio! Como cá por casa sempre se jogou, muito ou pouco (e até a feijões!), aqui vai um aspecto dos jogos que se vão fazendo, por brincadeira, que se vai tornando séria à medida que as idades avançam.
Dia 10 – Damas
Como disse na semana anterior, esta é uma foto caseira dos jogos variados com que vamos entretendo e ensinando, uma menina pequena. O tabuleiro foi-nos oferecido há muitas décadas, talvez fins dos anos 60?, e conservámo-lo religiosamente, é lindo!
Dia 17 – Malha
Malha urbana ou parcelamento do solo. Ver, ou o mar, as nuvens, a paisagem que passa diante dos nossos olhos. A sensação de estar fora do mundo e das “malhas que o império tece”.
E esta veio agarrada à ideia, a partir do "eixo" do candeeiro sobrevoado, da malha, da cidade
Dia 24 – Eixo
Vertical e do imaginário. Esta foto tirada de uma arcada, do muito novo, do novo e do antigo.
Dia 31 – Cabra-cega
Tirei-lhe o hífen original e inventei, escolhendo duas fotografias com o mesmo: a cabra-mãe e a estátua-cega. Como se fosse um jogo de palavras.
Das minhas escolhas variadas, sobraram estas:
Este entretimento que tantas vezes me faz viajar no imaginário.
O passado é como uma muleta para um pensamento claudicante na mudez da época, uma perna que falha no dia a dia. Para não cair.
1 comentário:
Como sempre belas fotos e belas palavras!
Eu por cá continuo a claudicar da perna esquerda e sem vontade de revisitar o passado.
Abraço
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