"A
coisa mais bonita" era a proposta da semana que corre.
Foi um calor que nem deixava pensar. Nem as notícias que nos fizeram bola azeda nas sensações, amarfanhando a vontade de.
Tantas hipóteses, ideias:
Tantas hipóteses, ideias:
A coisa mais bonita que
poderia haver, seria embarcarmos todos (oh homens de boa vontade) numa viagem
de muitas cores e raças, de entreajuda e alegria, num barco grande que fosse o
nosso Mundo. “All lives matter”. Alegorias minhas para este tempo tão perigoso
que vivemos.
Ocorreu-me porque continuo a sonhar, mesmo que fosse apenas um grupo, gentil, com dignidade, preocupando-se uns com os outros. Podia ser num bairro, numa escola, num ... sei lá!
Porque me lembrei de (muitos outros) Martin Luther King Jr. que foi assassinado em 1968, apenas com 39 anos de idade: "I have a dream", era o que ouvíamos. E antes dele, muitos outros. E depois dele, muitos mais. Eram negros, são ciganos, são párias, são de outros cultos, de outro país, de diferentes costumes. E que temos nós a ver com isso? Apenas respeitá-los e também não permitindo que nos desrespeitem. Tolerância. Compreensão das diferenças culturais, diálogo.
Isto, por exemplo, canalizando recursos para os mais pobres, sim, pobres e famintos, em vez de ir a Marte...
Na verdade, estes movimentos que têm surgido "pelo ar" - sempre que há uma desgraça, uma má notícia - provocam-me um pouco de "frisson". Especialmente para quem, como eu, viveu muito, lutou muito, soube muito. Depois se nota o reverso, dos movimentos, dos interesses, os oportunistas.
Direi que para muita gente é importante ser chamada à atenção, despertar e tomar consciência. Não o nego mas verifica-se um "pular" de corrente logo que o assunto cai no esquecimento. Ou se procura outra figura para enxovalhar ou enaltecer. O que vender mais.
O que eu sei bem é que os meios de comunicação social estão na sua maioria minados por interesses obscuros e, mais, financeiros e corruptos. Mesmo tendo em conta que a democracia e a liberdade são os melhores valores que se encontraram para defender a espécie humana, como ser pensante e actuante.
Há muitas maneiras de intervir, sem ir empurrado por "modas" e desassombradamente: lembro-me agora de dois brasileiros, Sebastião Salgado e Vik Muniz.
Deste último, apontamentos de uma exposição no CCB, donde aliás colhi as fotografias de
"...o barco vai de saída"...
Alguma luz sobre este ocidente que se revê em espelhos, tendo o veneno aos pés
Senhores de tantas e antigas dores, valei-nos.
Porque "todos somos... (não sei quem)", "me too", black lives and all lives matter.
Nem por um momento me passa pela ideia que um "all" se sobrepõe ao outro, "black". Nem para mim existe como tal.
Porque é a Humanidade no seu conjunto dos mais desfavorecidos que sofre. Lembro agora as crianças, nas guerras, nas deslocações, nas fomes.
***
Nada de novo à face da Terra. Nem os prós nem os contra!
Ocorreu-me porque continuo a sonhar, mesmo que fosse apenas um grupo, gentil, com dignidade, preocupando-se uns com os outros. Podia ser num bairro, numa escola, num ... sei lá!
Porque me lembrei de (muitos outros) Martin Luther King Jr. que foi assassinado em 1968, apenas com 39 anos de idade: "I have a dream", era o que ouvíamos. E antes dele, muitos outros. E depois dele, muitos mais. Eram negros, são ciganos, são párias, são de outros cultos, de outro país, de diferentes costumes. E que temos nós a ver com isso? Apenas respeitá-los e também não permitindo que nos desrespeitem. Tolerância. Compreensão das diferenças culturais, diálogo.
Isto, por exemplo, canalizando recursos para os mais pobres, sim, pobres e famintos, em vez de ir a Marte...
Na verdade, estes movimentos que têm surgido "pelo ar" - sempre que há uma desgraça, uma má notícia - provocam-me um pouco de "frisson". Especialmente para quem, como eu, viveu muito, lutou muito, soube muito. Depois se nota o reverso, dos movimentos, dos interesses, os oportunistas.
Direi que para muita gente é importante ser chamada à atenção, despertar e tomar consciência. Não o nego mas verifica-se um "pular" de corrente logo que o assunto cai no esquecimento. Ou se procura outra figura para enxovalhar ou enaltecer. O que vender mais.
O que eu sei bem é que os meios de comunicação social estão na sua maioria minados por interesses obscuros e, mais, financeiros e corruptos. Mesmo tendo em conta que a democracia e a liberdade são os melhores valores que se encontraram para defender a espécie humana, como ser pensante e actuante.
Há muitas maneiras de intervir, sem ir empurrado por "modas" e desassombradamente: lembro-me agora de dois brasileiros, Sebastião Salgado e Vik Muniz.
Deste último, apontamentos de uma exposição no CCB, donde aliás colhi as fotografias de
"...o barco vai de saída"...
Alguma luz sobre este ocidente que se revê em espelhos, tendo o veneno aos pés
Senhores de tantas e antigas dores, valei-nos.
Porque "todos somos... (não sei quem)", "me too", black lives and all lives matter.
Nem por um momento me passa pela ideia que um "all" se sobrepõe ao outro, "black". Nem para mim existe como tal.
Porque é a Humanidade no seu conjunto dos mais desfavorecidos que sofre. Lembro agora as crianças, nas guerras, nas deslocações, nas fomes.
***
Nada de novo à face da Terra. Nem os prós nem os contra!
4 comentários:
Dizes bem - nada de novo!
Abraço
Ou a ideia a puxar a palavra. Pode ser que um dia...
B. voltando ao cimo do teu post, às 2 primeiras fotografias, engano-me ou foi convosco que visitei essa exposição??
Penso que não, menina J. ou teria alguma foto contigo ou de ti!
Foi em 30.11.2011, no CCB, Vik Muniz e outros.
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