quarta-feira, agosto 09, 2017

De novo, a Sul

Porque há pézinhos para beijar e deixar lembranças de avós mais ao longe.


Juntar o muito agradável ao útil que é manter e cultivar relações "que nos acrescentam".

Gente conhecida para abraçar, uma teimosia de palavras a puxar palavras e afectos.

Nem a distância ou idade, nem o calor ou o vento de Lisboa, impediram um encontro em que se reconhecem as faces, mesmo as de novo ou pouco frequentes. Há uma delicadeza de relações, alguns gostos comuns, creio que isso nos mantêm: sendo duas pessoas ou dez - e neste caso éramos doze.




Não dançámos, não tínhamos tatuagens, os cabelos eram mais brancos que às cores, mas rimo-nos muito com as lembranças, o reconhecimento e novidades de cada uma (uns).
O Tejo, essa travessia, essa contemplação, e as pontes que vamos fazendo. Um cabo e a água que nos agarra à vida.