domingo, dezembro 31, 2006
Desejo
Do amor
sexta-feira, dezembro 29, 2006
Bateram-me à porta
Hoje, tlim, tlim. Olha quem ela é!!! Mensagens, saudades, sorrisos de Gioconda (enigmáticos), acenos e muitas, muitas, mesmo muitas, ideias repartidas. Ou seja, de repente reparo em tantas trivialidades semelhantes, ou quer dizer: gente que tem opiniões que eu partilho. Mesmo sobre coisas ou sítios que não conheço, estou de acordo, pronto!
terça-feira, dezembro 12, 2006
Séculos
*
Nem cá nem lá.
Há uma terra de ninguém (dizia-se nas guerras (antes dos mísseis)).
Onde não cabem esperanças,
intervalo sem luzes.
Dos dois lados, inimigos, desconhecidos, bandeiras.
Observo, só. Tudo parece imutável e monótono. Espanto-me sempre. Falta uma criança a rir.
Por estas alturas, tenho ficado doente. Não só stress de final do ano. Dezembros perturbantes, gentes esquecidas, guerreiros de Qin Shi Huang *.
Mas as imagens existem, do lado do cérebro onde se guardam as memórias.
Fuga para a paisagem de Verão.
Ir ao sol, ao horizonte não convidado. Que longe as sementes, que longe as espigas.
* Guerreiros de terracota, cidade de Xi'an, imagem da net.
sábado, dezembro 02, 2006
São rosas, meu Senhor ...
De fuga à regra: fotografias para mim, são como as cerejas!
Achei graça a ter pensado o mesmo que L. e não resisti ao gozo de pousar aqui as flores que também escolheria...
Então, leva-as L.
Maravilha
A M. e os seus amigos desafiam as cabecinhas ( http://outrostemas.blogspot.com), as imaginações, as brincadeiras, as sensibiliddes, as trocas, as inteligências, as saudades. Muito se tem aprendido por ali, do "eu" e do outro, dos olhos eles próprios, dos gostos particulares.
Um percurso que tem dado gosto, pelo que vejo, a todos nós. Já disse, ou comentei algures, que me sentia um pouco angustiada por estas centenas de fotos e ideias, e até comentários, ficarem em "virtual". Se ninguém tiver outra ideia.
Não falo de obras de arte - embora muitas o sejam, acho - mas de formas de ver e interpretar o mundo que nos rodeia, duma forma directa. Pessoal e poética, sempre.
Na semana passada, a palavra foi Maravilha e confesso que fiquei atrapalhada comigo mesma! Fui eu que a escolhi, sem qualquer ideia de tantas (e tão poucas) maravilhas. Contudo e muito naturalmente, as propostas foram diversas e entusiasmantes.
Estou em fase de regressão "natalista", por esta época que se tornou demasiado publicitada e consumista. Farei e gastarei o mínimo.
Pelo que desejo desde agora:
BOM NATAL - UM ANO NOVO FELIZ. Também agradeço. E acabou-se o tempo de antena.
Mas e por causa da Maravilha e suas declinações,
concluí
que "Maravilha" é sempre que uma pessoa quiser!
Para esta minha, gostaria de muito espaço, muita luz, muita doçura. Tanto como a estátua:
"O Beijo", Museu Rodin, Paris (a partir de fotos antigas)
O mármore é morno. A sensação de estar ali é maravilhosa. Tudo é.