quinta-feira, abril 25, 2019

VIVA

Homenagens trazem-me (quase sempre) um sabor de coisas passadas/falecidas.
Não gosto muito delas. Nem de surpresas. São caminhos na minha cabeça.
Com a certeza que, se foram os militares a rebelar-se em 1974, foi a imensa massa humana, do povo farto de, que lhes deu força para ir mais além. Basta reler a história.
Pelo que LEMBRO A LIBERDADE.
Fotografias actuais (2014), tiradas a fotografias de uma exposição de rua, na Praça de Londres, Lisboa. Com reflexos: gosto delas porque reflectem o que penso. Com árvores, com céus, com perfis de prédios, com crianças a passar.


















Os autores delas são conhecidos. Mas há muitas, muitas outras, tantas que é pena não se juntarem num livro da Revolução dos Cravos.

sexta-feira, abril 19, 2019

Homenagem a lugares religiosos

Os lugares de culto e os nomes e notícias que se dão às coisas diversas. Incêndios que devastam construções de duas religiões opostas.
Mas, tratá-las por igual seria, no mínimo, um sinal de civilidade e de equanimidade que tanto se apregoa na civilização ocidental.
Esta é a homenagem a Nôtre-Dame como a vi há anos.
Da mesquita Al-Aqsa não tenho imagens... e como dizem "Jerusalém, capital de Israel", muito menos lá quero ir. O fogo não a atingiu tão severamente como a igreja que conhecemos em Paris. Esta mesquita muçulmana foi fundada há mais de dois mil anos, o seu aspecto actual é de cerca do séc. XI.
Portanto andaram pelas redondezas os "Cruzados" a espalhar a fé e, presentemente, os novos cruzados a espalhar a guerra.























Não se entrou, havia demasiada gente.









mas posso reconhecer assim, andando à volta, o que foi destruído pelo fogo e se vê intacto a seguir










Que as ruínas sejam emissárias de Paz e Reconstrução pela Paz, porque tudo é efémero, mesmo durando tantos séculos.
Lembro-me sempre que caminhamos sobre "o pó dos outros" que nos antecederam.