domingo, janeiro 31, 2010

Museu e Ar Livre




Brincando porque é museu e ar livre
e porque me vieram ao ideário de somenos importância
os lugares que sempre imaginarei
comigo, casados nas décadas.
As mudanças - as não mudadas.

(também andei a ler um livro de Susan Sontag onde entrava o Lord Nelson!!!)

sexta-feira, janeiro 29, 2010

Ar livre e Museu








Igreja Românica de S. Gens (Boelhe)



Ver e sentir.

O Museu Municipal de Penafiel é o cofre dos tesouros descobertos, uma viagem num tempo em que nos sentimos verdadeiramente paralelos à terra e aos que a habitaram.
Primorosamente enquadrado e recuperado, num palacete no centro da cidade.

Na paisagem, a beleza perene da pedra.

Vestígios arqueológicos









Castro de Monte Mozinho e Centro de interpretação arqueológica




E pelos vales dos rios Tâmega/Sousa/Douro percorrendo as cristas das serras,
deixando os seus traços pelos planaltos e montes, no trabalho, na vivência ancestral.

Os homens da Pré-História, os que vieram a seguir.
Lugares recuperados ao passado que a todos nós pertence.

Honra de Barbosa

Pelourinho junto da antiga cadeia




Capela do Menino Deus (séc.XVII)




Por puro acaso percorridos, os caminhos dos montes.
À volta de Penafiel - Câmara com uma informação cuidada e pormenorizada do seu património (e é quando acredito mais na democracia...).
Rotas a que dou sentido, antes ou depois, por apontamentos e folhetos (quando os há), por visitas aos lugares (quando os encontro abertos...).
A "Honra de Barbosa" situa-se em Rans, Penafiel.
Uma residência senhorial com torre do sec. XII (reconstruída três séculos mais tarde), em terras que pertenceram a Mem Moniz de Ribadouro ...
Ora nem mais nem menos que o irmão de Egas Moniz, aio de D. Afonso Henriques.
E é como se saltasse do livro da escola para o chão que vou vendo!

quarta-feira, janeiro 27, 2010

Little cat



Saudação de gato
em muro londrino
onde voltarei, regressarei, de memória espreguiçada como um gesto deles
felino e ligeiramente feliz
(nada mudará o meu amor cego por Londres)
(encontrei-o para o mandar a uma amiga-figadal-de-gatos-comuns)

Vassourinha






Andei a rever
a varrer
tanto do que escrevi, por aqui,
desde há cinco anos.
As pontes que.
(lembrei-me logo do Guadiana e as suas pontes de pombos e ferrugem)
Há gentes que não são. Esquecer que tempo vai passando e tudo muda, pena que sejam - escusadamente - os sentimentos amigáveis e cúmplices.
(das vezes que ouvi e respondi, que revi textos, que dei a opinião, transmiti e pouco transmitida - de como estar "na rede" é como estar num café, entrar, sair
numa festa social
num encontro fortuito
numa qualquer repartição
escritório
balcão)
Sempre me custa: há gentes que não são
nem parecem
evolam-se ("fly away" era mais lindo...)
em nada.
Por isso, andei a (re) varrer bytes e símbolos.

terça-feira, janeiro 26, 2010

Raças Humanas 1





Não se traça
não se trata
do que eu penso da raça.
Muito menos das raças.
***
Deixo este apontamento como sequência - minha - do post anterior.
A Agência Portuguesa de Revistas existiu de 1948 a 1987.
Qualquer enciclopédia ou estudioso destas matérias terá a lista e a história das publicações.
Do que era barato, comum e acessível nos tempos de criança, em que UM LIVRO era um luxo a que a maior parte não tinha acesso. Eu lembro-me perfeitamente do primeiro livro que me deram e teria uns 3 ou 4 anos.
Muito longe se está mas há caminho que se percorreu!
Os papéis coleccionáveis que embrulhavam rebuçados (outro luxo) "Vitória" - a minha avó trabalhou, em nova, nessa fábrica de rebuçados - nos anos 30/40?, tinham passado de moda e apareceram as "cadernetas" e os saquinhos de cromos (anos 50?).
A caderneta das "Raças Humanas" custava Três Escudos, apareceu em Julho de 1956.
Esta que aqui se mostra foi comprada num alfarrabista - as minhas coisas nunca foram guardadas -, precisamente tentando reviver a memória e encanto primitivo dos primeiros conhecimentos.
Qualquer outra conotação é descabida!

terça-feira, janeiro 19, 2010

Raças Humanas




Porque me vem à lembrança
a placidez das diferentes raças que aprendíamos. Interessante ler agora "o bocado de cultura" que nos era ensinado.
Para lá disso, só às escondidas...
Escamoteadas são - tal como agora - as origens, as consequências.

A miscigenação dos povos por interesses económicos, essa já se faz há muito.
Interesses culturais é que há poucos...

quarta-feira, janeiro 13, 2010

Lembrança



árvores do meu país
sonhado a sul
redondos arcos verdes

(uma das coisas dramáticas que me chamou a atenção - entre catástrofes, mortes, miséria, pobreza, corrupção - foi ver, e saber porquê, a completa desflorestação da zona de fronteira do Haiti comparada com o lado da Rep. Dominicana, de que lembro os anúncios para viagens de sonho e luxo ...)

terça-feira, janeiro 05, 2010

O banho deles







No nosso PPP, a palavra foi, algures, "aconchego".
Escolhi um banho de pombos distraídos. E conforme as personalidades das pessoas que conheço (algumas), os comentários vários fizeram-me acrescentar, como ideia surgiu e já acrescentada de novo:

...penso que estão a escolher o "que tiver mais penas" para chefe??? prrresident, como se diz...??? do grupo parlamentar dos "pombos-sem-ser-correios", os PSSC.
As assessorias, os encostos, as comissões, os aconchegos. O primo, o amigo de infância "mais ou menos" alimentada com as migalhas que fomos deixando cair.
Ou seja, no cerne da fotografia, o meu pensamento cavalga noutras direcções:
o mar bravo da Foz estava ali ao pé - o mar dos desempregados, aguados na lama das inundações, os injustiçados, os encolhidos de frio, gente do tipo arrumadores e moedinha, famílias recorrentes dos saquinhos de compras do "essenciale", um feijão, uma massa, leite, salsichas (mas quê? queriam robalo? queriam alcatra? rosbife?), a nossa gente comum desorientada pelos carros de milhares (de contos) vendidos em Braga, as multi-coisas que se deslocam aos sss pelo mundo como lombrigas (e não me surge uma imagem mais nojenta).

Eles, os pombos indiferentes, em conluio (desculpem, bichinhos!), sereníssimos, numa poça de água da chuva dizendo uns para os outros "abaixo o déficit da água, mergulhemos - acima os 30 e tal por cento de ganho na Bolsa, joguemos".
As gaivotas? Ah... essas não mandam nada, governam-se como podem, andam no vaivém da onda, inteligentes de Davos, na babugem do liberalismo.