sábado, março 28, 2015

As vis(i)tas de Lisboa

Parece-me, sempre, que não estou completamente "realizada" se não acompanhar as minhas viagens, pequenas ou grandes, com as pedras e as paisagens. Ou outras pequenas coisas, sempre gostadas. Um museu, um aspecto de um bairro, uma janela, uma árvore, um nada nos horizontes.
Já aconteceu serem apenas nuvens. Ou uma anta perdida. Ou um cesto de vindima. Ou a recorrência do mar. Ou o sol. Ou os pássaros. Ou os livros - ou - ou -
Perto ou longe, a fuga para o (meu) prazer é (também) assim!










 

Como ficam bem ali as "Blimundas" e a capacidade de ver por dentro as vontades dos outros,
através das luzes e dos vidros antigos!

A Casa dos Bicos, Saramago sempre, e agora também a escavação arqueológica, bem explicada pelos vários painéis, e que tanto vai buscar às raízes de nós. Das palavras eternas dele.

terça-feira, março 10, 2015

Breves, as camélias deste ano

Com tantas notícias de cortes e maldades várias, até a minha visão das camélias estreitou!
Os bocados de Primavera-a-vir, sol, ar, foram rateados e diminuídos, tal como as pensões, os subsídios, a cobertura dos serviços sociais... E não dando para voos mais altos, fica-se pela casa, pelo quarteirão, pela rua, pela cidade.
Na Casa Tait, as camélias e os diversos aspectos deste Março que se queria de promessas:



O belo Tulipeiro despido, árvore classificada mas tão "triste" estava, já decepada de um dos seus ramos principais.



















Assim a esperança
possa florescer.