domingo, fevereiro 25, 2018

Fruto no Palavra Puxa Palavra

O desafio de dia 22 era ilustrar "Fotografando as palavras de outros".
O texto de Carlos de Oliveira, Trabalho Poético, Assírio e Alvim, Novembro 2003, tão belo como ele era,
mestre tão pouco lembrado.


"Fruto: Por um desvio semântico qualquer, que os filólogos ainda não estudaram, passámos a chamar manhã à infância das aves. De facto envelhecem quando a tarde cai e é por isso que ao anoitecer as árvores nos surgem tão carregadas de tempo."

Com árvores e poesia desta, era difícil escolher...









Como "uma abelha na chuva" por vezes me sinto, colhendo os pingos da beleza que se espalha, levando o pólen, fabricando o favo. Fazendo mel das palavras e dos pensamentos, o que é tão raro.
Me sinto, ou sento, como nestas tardes de Sul.
Incomparáveis.

terça-feira, fevereiro 20, 2018

PPP Fevereiro

A brincar, com reticências... entre fotografias,





meninos e meninas do futuro, o que eles inventam e nós nos perguntamos, se é paciência se é curiosidade, como aprendem,

o tempo vivo da juventude
os mares onde, apenas, flutuamos nas marés,

tempos revoltos 


 Quadriculamos a vida até ao fim, como a brincar...

quinta-feira, fevereiro 08, 2018

Camélias e Sophia de Melo Breyner Andersen

"Quando eu morrer
voltarei para buscar
os instantes que não vivi
junto do mar."
Sophia dá-me o pretexto: de quem me diz mais ou menos esta frase e se refere a mim (mar-como-eu); e das camélias que fui ver na sua antiga quinta do Campo Alegre, hoje Jardim Botânico. Considerações sobre o jardim, o barulho na auto-estrada que cortou a quinta... nem vale a pena.
Dizia o meu pai, que era mauzinho mas meio filósofo e autodidacta:
"As coisas são como são e não como elas se nos apresentam".

As camélias possíveis, até agora, deste ano trabalhoso:











Camélia pensativa, encostada à árvore...

A Camélia com o nome da poetisa:



O que me maravilha, além da diversidade delas: o posicionamento!





Promessas no Inverno




Lugares afectuosos como "alguns" tenho.