quarta-feira, novembro 15, 2023

PPP na 2ª e 3ª semanas de Novembro

Numerando as semanas.

Muito me agradou andar pelos quadros e as reminiscências deles, como revivendo sentimentos ao (re)olhá-los. Isso acontece-me amiúde, sensações-impressões. É um dos grandes favores, ou avanços, tecnológicos, esta descoberta, ou falarmos uns com os outros ou  o chamar palavras e imagens... O desafio das semanas era o Dois e o Três:


Dia 9 

Deixo a pegada de dois momentos iguais e diferentes, antigos, anos 90? Nem sei como-nem-onde-nem-quando aconteceram, estavam guardados “de recordação” visto que os vi e fotografei. Digitalizados há muito tempo, perderam qualidade. Servem, contudo, para (me) lembrar o enorme e persistente fascínio que sinto pelas pinturas de Claude Monet (1840-1926) e os seus quadros “Nymphéas”, “Os Nenúfares”, dos quais pintou nos últimos 30 anos da sua vida mais de 250 telas a óleo. As pinturas, grandes e pequenas, foram executadas observando momentos únicos num único lugar: o seu jardim e lago, em Giverny, França.

Tal como na semana anterior, desenvolverei, mais e depois, esta ideia minha, de impressões impressionistas…"

 

Dia 16 (na ocasião vi DOIS, duas écharpes azuis. Aqui, ao escolher as fotografias, reparei que estão sobrepostas e serão quatro; mas também não saberia qual escolher! E eu gosto delas longas, esvoaçantes, tipo Isadora Duncan. Lembrando e esquecendo a sua morte, precisamente com uma longa écharpe que se enrolou na roda do descapotável onde ia...)

No fim da Exposição de tantos pintores dessa corrente de Pintura de fins do século XIX -  inícios do séc. XX - e tantos quadros e autores de perder a cabeça e o olhar… achava-se a “loja de souvenirs”. E eu que sou (era) uma consumidora de lembranças físicas, adoro comprar pequenas coisas que me recordam os lugares que visito, vi imensas coisas que me agradavam, quadros, livros, postais, canecas, pratos, almofadas, toalhas, tabuleiros, peças de cozinha, eu sei lá! só com fotografias, que evidentemente tirei…: de Monet, de Van Gogh e outros. Como diriam antigamente: estava na retranca pelo que apenas comprei dois ímans, um de cada um, mas ficaram-me os olhinhos nos lenços/écharpes, com reproduções de pinturas. Os de seda esvoaçante custavam € 120,-- cada um… Aqui vai o “souvenir” dos dois ou quatro? azuis, mais à frente do bloco de outros (3 e mais), pendurados atrás. Devo ter comprado uns postais para a minha eclética colecção de paisagens, figuras e figurinhas. Mas como agora é tudo teclado e os correios não são de fiar – que o diga alguém a quem enviei há mais de um mês um envelope com gravuras e pinturas, incluindo palavras cheias de graça – jazem algures, em branco, nas gavetas e caixas dos armários. Animo-me: ainda posso rever e mostrar as imagens.

Recorri à net para ver todos os quadros de Monet e saber mais dos seu amigos e pintores contemporâneos: Renoir, Camille Pissarro, Degas, Delacroix, Gustave Courbet, Manet, Sisley. Sempre a Natureza, mares, rios, lagos, rochas, paisagens, monumentos em impressão, de névoas ou sol. E não resisto a colocar aqui as minhas toscas pinturas: na cozinha as "Casas do Parlamento (pôr do sol)", de 1904, e no escritório "As papoilas", de 1873. Não os podendo comprar, mas se possível vê-los, juntei-me a eles, no tempo em que pintava para mim, tal como fiz ao "O Beijo" de Klimt.


Chamei-lhes quando as copiei, em 2003 "Impressões Monet". Impressões minhas... que agora fotografei.

 

domingo, novembro 05, 2023

PPP 1ª semana de Novembro

A proposta não tinha nada de especial, simples, numérica e fria: um, dois, três, quatro e cinco. Mas eu nunca sei para onde me levam estas coisas... Uma memória idealizada, bem longe às vezes da primeira visão que se forma na imaginação. Assim, aqui fui ter a... Paris! Pela mão da estátua do "Urso Branco", do escultor François Pompon (1855-1933). Por isso 1, "um" urso em exposição e uma "ursa", eu, tal me senti, ao chegar ao fundo de uma parte do Museu d'Orsay, junto à cafetaria. Muita arte fui vendo e há sempre muito que ver! Mas andava à procura dos "Impressionistas" de que sabia o museu ter uma colecção importante.

Este foi o meu texto e fotografia:

Acontece muitas vezes em museus quando os visito: há obras e autores que tenho identificados na memória, de livros e informações avulso, que me interessa ver, em especial. Muitas coisas passo à frente, por falta de tempo e disponibilidade. Por isso, senti-me “ursa” quando, nas minhas deambulações de busca e ter passado por inúmeras referências, encontrei esta escultura perto da cafetaria do museu. As inscrições na parede localizavam as galerias dos meus amados “impressionistas” e vi que tinha de subir escadas para outro piso para os encontrar. Irei desenvolver esta demanda nas próximas semanas.

A mesma escultura em outra posição:

A estilização das esculturas, esta "Coruja" do mesmo artista do "Urso", que foi discípulo de Rodin.

Entretanto, encontrei Um menino (Pan) e dois ursinhos

Muito mármore, como carne sem cor, com os dedos entrelaçados: e como é possível esculpir em pedra crua estas belas expressões do corpo?

E outras esculturas brancas, delicadas, de muitas delas anotei os artistas (manias!)


Esta acima, rapariga a fiar, é absolutamente bela!





A Estátua da Liberdade, uma das cópias da que imaginamos, enorme, à entrada de NW, na foz do rio Hudson! É muito curiosa a história deste símbolo.

 Banalidades: um corvo e sinal de um outro, escondido na folhagem

Foi assim que me balancei, entre o UM e outros números a propósito. E, evidentemente, subi ao 1, 1º andar, em busca dos pintores das "impressões".