segunda-feira, março 25, 2019

O ano 2019 com camélias IV

Os Vs: Vila e Vistas. Vislumbres.
As decorações, muitas vezes de uma ingenuidade artificial evidente e pondo em destaque a "moda dos guarda-chuvas" que se vêem por tudo quanto é festa, tinham, ainda assim, camélias naturais. E as notas de cor são bonitas. Tudo o que seja o apelo e a ligação às maravilhas da Natureza é bem vindo!






O Rio da Vila, afluente do Tâmega, com parque de lazer arborizado junto à água 







Pelo fim de tarde, o monte "farinha" iluminado



Escultura de António Carneiro (1938-2017) "Estudo de Elipse", 1966.
Já lua entre geometrias






Se criança fosse... Curioso aproveitamento de materiais tão simples!

Camélias, arbustos ainda pequenos, nas ruas




Gostei da comemoração pois que se não fosse pelas flores teria passado sem (quase) parar.

O ano 2019 com camélias III

A ida e o horizonte deslumbrante do Monte Farinha, com o santuário de Srª da Graça, séc. XVIII. A edificação foi renovada, a pedra perdeu a "patine" do tempo sem ganhar a graça do nome, por isso o objectivo era mais subir e olhar "à volta".
O Monte Farinha, como um cone dela, isolado, destaca-se na paisagem, pequeno e solene, a cerca de mil metros acima do nível do mar.
Dado que é umas das etapas da Volta a Portugal, a estrada está, na surpresa da subida, muito arranjada e em certos sítios, larga.
Imagino o "longe" numa vista de 360 º, com o Alvão, o Marão, a Cabreira, o Barroso, o Gerês e as miniaturas das aldeias e vilas perdidas nas dobras dos montes.











O Rio Tâmega lá anda, encontrando caminho até Entre-os-Rios para chegar ao Douro.

domingo, março 24, 2019

O ano 2019 com camélias II

As camélias nesta zona interior são podadas, arranjadas de forma a servirem de sebes ou parecerem figuras recortadas. Uma arte. Diferente. Já vi algo parecido, nos "jardins de Sophia" mas sem dúvida que prefiro as japoneiras soltas e desgrenhadas.
Adivinhando idades pelos troncos.




Anúncio e aceno de Primavera






Pelo jardim se vai, pelas centenas de camélias, de várias espécies, no ar e no chão.
(guardo as outras, muitas, para as coisas soltas onde as fixarei num outro olhar, insistente e repetido)




















Tão diferentes são! Todas as abelhas trabalhavam e sabiam. Como será o mel de camélia?

No recanto e com um tronco a jeito, esperaria o nascer do dia.
Os cânticos.