quinta-feira, julho 22, 2010

Vigiar a natureza




Fica o verão suspenso e os seus passos rápidos.
Deixar os 700 guerreiros a olhar pelos meus fados.

E vigiar eu mesma as árvores, as pedras e os campos mais longe
o nascer das ervas e o desaparecer do orvalho

que o olhar se encontra (en)cerrado e enterrado na cidade
onde os ruídos agridem o fio plano de pensar
e até os olhos estremecem
fechados.