quarta-feira, dezembro 31, 2014

Fim do Ano 2014

Despeço-me das coisas comuns, dispo-me de mais um ano.
Não foi um ano inventivo, não foi um ano de (in)centivo.
Também não o foi inactivo.








Amigos que ficam, amigos que vão, pedras que (re)conheço.
Sinto-me, sento-me.

Que a saúde, a harmonia e, sobretudo, a vontade de continuar lúcidos, nos acompanhem por mais tempo, mais anos.

quinta-feira, dezembro 25, 2014

É Natal

... finalmente!
Os dias curtos e as reflexões longas. Acenações e encenações.





As mãos (também) falam muitas linguagens.
Viagens e companhias, rever gentes, famílias e nem tanto.
Alegrias por vezes, quando as cidades são afáveis.

Assim são as festas num "take away" dos dias.


sábado, dezembro 13, 2014

Da luz

... de Lisboa, deixo o olhar das aves.






As notas do "boro" e os quimonos, o pulsar da cidade naquilo que me agrada nela.
As pequenas lembranças.





Em suspenso.


Quando, na volta, sentir o cansaço das estrelas fingidas.

quarta-feira, dezembro 03, 2014

A voar

A sonhar


sobre o nascimento dos séculos


sobre os sonhos
translúcidos.
(O meu lirismo ultrapassa, sempre, a minha inteligência)

quarta-feira, novembro 26, 2014

Esquecido o S. Martinho

... e o verão dele, não iria passar o Novembro e estas modas da tv,


sem que um sorriso mordaz, de castanha, aqui houvera.
Picos...

quarta-feira, outubro 29, 2014

Sempre

... me falam as pedras.
Embora eu, calada.
Santa Catarina de Sítimos, algures em Setembro. Pelo que soube, haverá vestígios dum templo pagão dedicado a Vénus, deusa do Amor e da Beleza. Ora bem a propósito aos meus propósitos.
Encosto-me a elas, pedras, para encontrar a força das coisas já que as pessoas raramente correspondem ao que se espera que sejam. Normais.
Pelo menos as pedras são gastas ao sabor do tempo e não às contingências do modo.

(os meus conhecidos daqui que me desculpem: hei-de voltar a conviver com eles e o que aprecio deles, em dias mais foscos e interiorizados)

terça-feira, outubro 21, 2014

Desenho 4

Aprende-se num equilíbrio instável esta dificuldade de viver,
sobre uma pena de pássaro, perdida.


E cobrimos o rosto num esgar, que sorriso não é, com as nuvens que nos assaltam.

sábado, outubro 11, 2014

Desenho 3

Aprendi que os corvos marinhos pousam entre as marés,
quando têm as asas molhadas,
e as distendem ao vento.


Há lugares improváveis para descansar.


Da simplicidade das coisas (in) úteis, nas paisagens sem mancha. Onde pássaros sossegam, gatos adormecem e escadas não levam a lado nenhum.
Ícaro a quereria sua.


Tudo (me)encontro em lugar de pousio.

quinta-feira, outubro 09, 2014

Desenho 2

Dos lugares livres
asas mesmo assim!

terça-feira, setembro 09, 2014

Desenho

Quando o meu ponto de fuga se aproxima do limite do impossível,
e duas linhas que seriam paralelas ao olhar, se fundem no horizonte,


sendo estas imagens, de ilusão e de óptica, duplicadas,
tiradas dos pensamentos agudos e graves que ferem como pontas de aço, constantes. Quem as pôs, quem as tomou, quem as permitiu?


Quando se afunila o olhar e se toma consciência, sei lá, também duma inconsistência de ser - ou estar na aproximação de -  um lugar de estrada sem retorno,

melhor que se encha o espaço da mente com cores fortes e outros mares, torcendo o hábito como um farrapo molhado.
Em silêncios apenas quebrados pelos fumos da memória na cidade abandonada. Onde perorarão as pessoas e lugares conhecidos há décadas e, no entanto,
EU estou mais longe.


terça-feira, setembro 02, 2014

Passar Pássaro



Pára-me um pássaro no peito

estrangulado o canto
com vontade de voar.

domingo, agosto 24, 2014

Há-de

chegar o dia de:
abraçar uma criança que dorme,
sorrir da duplicidade,
ouvir música desconhecida
inventada numa cidade outra,

até pescar um sol, uma luz, um ênfase da alma,
isolada a um canto de esquina.
A um canto de praia vazia.

sábado, julho 26, 2014

Estes são os meus cookies

... não como "conexões da net" mas como biscoitos e guloseimas que me aparecem.
Aqui, neste pequeno canto do mundo, entre o nevoeiro das amizades, talvez pouco aprofundadas mas algumas sendo suficientemente gratificantes, recebo os acenos de outras partes do mundo.
E como dizia hoje a Joel C., sento à mesa o 3º hóspede, a MORAL e as questões dela que me acompanham, desviando os olhos do caos.
(contudo a alma presa ao sofrimento e à alegria, à guerra e à paz)
Tudo em mim e comigo.

Kew Gardens, Londres
Londres: fotos de L.

Grécia, Tessalónica, foto de L., de: Polónia

Croácia, foto de F., na Áustria: de Porto.


 Fotos de M., em Abu Dhabi: de Porto.

(fotos de amigos ou familiares, meus, identificadas por abreviaturas)