terça-feira, outubro 13, 2015

O campo III

Uma aldeia lindíssima, abandonada.
Disseram-me que os velhos foram morrendo.
Ali ficou, no azul e dourado dos montes ermos.



 





Assim sinto este país tão bonito e em tantos sítios degradado, de gente, de horizontes. A reconstruir, com firmeza e vontade.






O que pensarão os nossos pastores de cabras e ovelhas, das conversações decorrentes no reino de Lisboa?

O campo II

Esta elaboração de fotos é mesmo para amantes de gatos!
Dizia eu hoje a uma amiga destartes amiga deles, como eu: perguntei a uma habitante da aldeia se deixavam andar os gatitos à vontade e se não matavam as crias (como ouvi dizer que faziam na cidade...). Disse-me ela que os "deixavam andar" porque assim não havia ratos!!!
Sabedoria ancestral.
Encantei-me com a variedade das raças e o à vontade deles, parecendo bem tratados.










O gatinho e as azeitonas


Esperando decisões importantes!




sexta-feira, outubro 09, 2015

O campo

Como oposto a tanta divagação, de votos, abstenções, receios de "esquerdas", certezas de arcos governativos e de cotão, que tão bem conhecemos nos bolsos, presidentes em banho-maria...
vale a pena perder a vista e saber de outras coisas. Nem cultura, nem política, apenas recreio.
Deste pequeno país,
os lugares perdidos, as pequenas estradas entre os montes (os turistas de boas reformas, alemães, franceses, ingleses; mas disto não me apetece falar; nem pensar de como o conseguiram),
sobretudo a riqueza dos pormenores da paisagem,

uma estrada romana,


 melhor dizendo, de romãs, frutos de rubis e coroas de rainha,

uma brisa na tarde, um moinho sem vento.
Notícias comezinhas de lugares adiados.

segunda-feira, outubro 05, 2015

Paris au mois d'août 6

Tem os telhados cinzentos, a inefável candura do horizonte azul-longe, a língua que enrola e embala as palavras, as ruas labirínticas, as esculturas, as praças amplas, os parques, os museus, o Sena que se abraça às margens e ilhas.























Sente-se que a cidade é um centro que irradia e mistura, artes e gentes, humanidades e guilhotinas. Uma mão libertária. Uma amálgama entre a leveza do sul e a austeridade do norte.
E, ao mesmo tempo, para lá convergem muitos mundos, o centro da Europa como a conhecíamos.
Esta é a cidade que prefiro lembrar.