domingo, setembro 25, 2011

Daqui vos digo




... de como descansam as palavras ditas

as aves
e as comunicações!

Até depois, até à civilização.
(não me é fácil arranjar rede, vôo sem ela; por isso a ausência; virá o tempo curto que então me sobrará entre paredes; para já só três limites: céu, terra, mar).

sexta-feira, setembro 23, 2011

terça-feira, setembro 13, 2011

Da Distância e do Tempo






Terei distância e olhos para humildes borboletas que nem veria.
(descuidados que somos do banal contudo poético)
Tempo para árvores
e pedras a falarem entre si dos turbilhões da terra
e nomes simpáticos em ruas escondidas.

Por isso, pelo amor a essa distância e tempo que são, aqui,
como uma "peau de chagrin"
diminuindo, diminuindo,
me retiro em distância e tempo destes circunstanciais cuidados.

sexta-feira, setembro 09, 2011

Ainda - Setembro











E o que há de bom para comemorar este mês?

Pois que seja uma cesta de fruta, dada como se de família fôssemos,
de gente improvável de encontrar,
em lugares de nomes ingénuos.
Onde medronhos riem no alto, as uvas cheias e macias ao toque da mão.

Onde a lua votiva foge das pedras para o céu e nos acompanha na doçura da noite.
Como assim sinto realizadas as viagens para fora de mim!
Uvas, figos em oferenda.
Alegria simples: pelo gesto, pelo sabor, pela cor deste mês.

segunda-feira, setembro 05, 2011

Setembro lembrando Julho IV








Os três reis magros do metal/papel que cá vieram passar férias e, como traças, meterem-se nas contas. Pois não há Tribunal de Contas? Comissões disto e daquilo?
Até quando os palhaços?
Bordalo faria boas caricaturas!

E findo
com um brinde: a NÓS!

Setembro recordando dias grandes III

Algo sufocados, os portugueses fora de águas territoriais.











Vendidos por 30 dinheiros?
Nunca vi uma nota de 100 Euros e muito menos de 500!
Mas vejo bem como se vende ao desbarato a raiz,
a nacionalidade.


Setembro adocicado II












Prazeres.
Como vinho novo e ideias primitivas.

Setembro é um mês lânguido


Lembrando e recriando uma linha de metro que me é tão cara.



Jardins nas traseiras das casas de St. James Wood, que conheço ao natural.






Um dos meus preferidos.
(a)Juntando-lhe Maio, mês de promessas.

Saio de mim e recordo. Em-este caso específico - e porque, tanto no passado como no presente, encontro lições de futuro - uma visita que programava há algum tempo.
E deixo o que vi.
Entre o doce prazer do Vinho e da Arte.

(tal como o controverso Saramago, comunista, ateu, escritor - o ilhéu, emigrante-comendador Berardo, investidor, accionista de bancos, que aposta também em coisas nossas, o vinho, as obras de arte que adquiriu.
Vou indagar como? E quem questiona a quem onde estão os nossos dinheiros nos off-shores?

Alguém lhes perguntou/pergunta: quem os lê? quem os vê? quantas pessoas empregam ou influenciaram? O que recuperaram de dignidade para este país de tanga? Ah... bem sei, bem sei, há coisas incómodas
MAS: há, para mim entre outras, ideias incomensuráveis: o amor pelo próximo, o amor pela Natureza, o amor pela Arte).