terça-feira, setembro 13, 2011

Da Distância e do Tempo






Terei distância e olhos para humildes borboletas que nem veria.
(descuidados que somos do banal contudo poético)
Tempo para árvores
e pedras a falarem entre si dos turbilhões da terra
e nomes simpáticos em ruas escondidas.

Por isso, pelo amor a essa distância e tempo que são, aqui,
como uma "peau de chagrin"
diminuindo, diminuindo,
me retiro em distância e tempo destes circunstanciais cuidados.

9 comentários:

Maria disse...

A poesia anda à solta neste post. E isso é tão bom...

Beijo, Bettips.

Justine disse...

Que os deuses te sejam propícios e os ventos a favor:))))
Beijo

mfc disse...

Poesia, sensibilidade e olhares bonitos sobre o que passa (no tempo) por ti...!

Menina Marota disse...

sensibilidade e palavras envoltas em poesia.

Um abraço

Anónimo disse...

Belo. Muito, mesmo.
abraço
jl

Mar Arável disse...

Tudo se move

no sentido do voo

Manuel Veiga disse...

como brisa suave nos dedos em longo, longoooo adeus!

beijo

Anónimo disse...

Se alguém conhecer (ou não) o Convento de S. Paulo, Serra d'Ossa, Redondo que
VENHA! É um sítio especial.
"Venit" como dizem os monges.
Abçs a todos os meus queridos amigos.
Bettips

Teresa Durães disse...

nada como relembrar as pedras, as árvores, a brisa