terça-feira, julho 28, 2009

Quando peço emprestada


... a acalmia fora de mim.

Porque sobram gestos e palavras em todo o lado.
Fico-me a olhar o peixe preguiçoso que há-de morder o anzol. Há que escolher o barco, desenvencilhar as redes, enfiar o isco, ficar muito quieta na madrugada.

Lendo amigos em silêncio; e adivinhando atitudes que são esboços, apenas.
Advertir é uma palavra ameaçadora.

Etéreas são as acções "do que se pensa fazer".
Mas talvez seja a pressa do Agosto que me faz "ser" devagar.

12 comentários:

Justine disse...

É nesse silêncio vagaroso que se poderão ouvir todas as vozes.
"Sê" portanto devagar, mesmo depois de Agosto:))

teresa g. disse...

Acho que veio um bocadinho dessa acalmia para este post! Definitivamente também tenho que ir à procura dela :)

Bjinho

Filoxera disse...

Lindíssimo, este post.
Um beijo.

Myriade disse...

Hmmmm ! Porque "a pressa de Agosto" ? Para mim Agosto é um mes lento, agradavel, como um rio perto do caudal, sem pressa nenhuma .......

Bonita foto ! Emboira pessoalmente nunca me tenha dedicado a pesca e a verdade tambem nunca compreendi muito bem o prazer que pode dar ....

Rosa dos Ventos disse...

E encontras quem te empreste a acalmia?
Eu não!

Abraço

Mr. Lynch disse...

Bettips;
Que calmia ler este teu post e contemplar a fotografia... Agosto é para se viver... devagar e saborear cada momento.
Um beijo

jrd disse...

Na quietude breve a pressa desejada.
Boas férias.

jawaa disse...

Lindo o teu post...
Ainda não foi desta vez que nos encontrámos «com calma» para conversar.
Por aqui, outras celebrações falaram mais alto nesse dia. Mas sei que tudo foi muito bonito e agradeço-te a rosa que não recebi...
Beijinho

A Lusitânia disse...

Vou ver se a «calma» se espraia para os lados do mar.
Grande beijo de começo de Agosto.

Manuel Veiga disse...

também na acalmia das águas germinam tempestades... enfim, por vezes!

beijo

Unknown disse...

e eu gosto deste VAGAR!

e gosto daqui e gosto...

boas férias, se for caso disso.

beijo

jl disse...

Belo!
Belíssimo, digo mesmo, sem receio de exagerar.