domingo, abril 21, 2013

Douro, em outro lugar formoso























Voltei, um acaso de juntar gente que se conhece, num lugar que foi da vida de alguns.

Há 20 e tal anos que não ia ali, torneando os montes, até chegar ao lado de lá que se avista:
5 ou que importa? 9 km de curvas e uma grande vontade de ir ou chegar eu que detesto curvas e me enjoo
eu assim eu assado eu estonteada de sol eu corria os olhos um tanto vesga de tonturas e contudo
eu tão feliz de vinhas.
Estas já quentes, as terras, videiras algemadas que se libertam em folhas alegres.

Tomara que um sonho me sonhasse
e eu pudesse ajudar a (re)construir um desejo. Resguardar um sítio.

Ouço o riso do rio e todos os seus pequenos afluentes, veios de continuidade dessa terra tão particular: nessas encostas, desde os Romanos que se faz vinho, havemos de resistir!!!

Nota importante por este ilustre POVO e contra estes governos agachados às cordas e às "tranches":
Portugal é um dos países no mundo com maior número de monumentos classificados como Património Mundial: 14 locais e regiões.

6 comentários:

Rosa dos Ventos disse...

Havemos de resistir!
A região duriense é a prova da nossa capacidade de ir além de...

Abraço

jrd disse...

O Douro é de ouro.

Abraço

lino disse...

Resistiremos!
Beijinho

Manuel Veiga disse...

como os socalcos havemos de segurar a Terra. que é nossa.

e a História...

abraço. fraterno

Lizzie disse...

A derme do chão nunca se cansa.

É uma renda silenciosa de raízes. Conta Histórias.

Talvez ria ou talvez chore rios quando sente a volubilidade fútil da superfície.

Mas já é suficientemente velha e sábia para continuar a embalar os sonhos sem os desprezar.

Nós morremos mas o futuro continua. Como sempre.

Abraço.

(Talvez amanhã, ou depois, conte de uma resistência.Ou duas. Ou várias. São tantas...)

M. disse...

Bela a sequência do longe e do perto, da luz e das sombras.