terça-feira, setembro 24, 2019

Apontamentos de Alentejo III - Pisões 2

A continuar, imaginando as salas e quartos, no luxo do chão em desenhos laboriosos, de pormenores geométricos e figuras de animais






Vestígios de frescos pintados na parede




A piscina enorme
Os desenhos do tempo



Uma "lagareta" para moer azeitonas e fazer azeite?
Tanto para ver e aprender...



3 comentários:

bea disse...

O que ficará de nós?! Olho esses vestígios antigos e há neles uma beleza perene. E logo pensa a gente que o homem se distingue desde sempre pela arte. E era chão de pisar, coisa a que hoje pouco se liga; e, se nele se pensa, atende-se à utilidade e não à beleza de pormenor. Basta elencarmos os nossos objectos pessoais, o que há neles de belo, se foram feitos para serem úteis?!
Que, na verdade, ficaram apenas elementos de casas ricas onde havia poder económico que permitisse boas e sólidas construções e trabalhos de artista até no chão. Dos pobres se sabe que existiram e se conhecem talvez uns artefactos. O seu mundo caseiro ruiu.

Justine disse...

A planície, os tempos romanos e outros, o silêncio, a vastidão - assim nos prende esse Além-Tejo que a tantos prende.
E as tuas fotografias, tão sentidas.

M. disse...

Gosto muito.