domingo, novembro 10, 2019

Palavras que puxam ideias

Quando o desafio semanal do PPP aparece, forma-se-me uma girândola de formas, lugares, ideias. Muitas vezes são esboços - um "croquis" como digo à menina e ela acha graça - e que trabalho é encontrar a correspondência, todos estes anos tão avulsos de coisas. Por uma palavra, uma imagem que recordo, dou inúmeras voltas: e por isso este lugar é tão importante para mim, na procura, no encontro.
Este mês de Novembro, tão húmido e chuvoso, tomando alguma cor.
Para a primeira semana, "Ao jeito de cartilha" a sílaba "ba". Um passeio íntimo.
No ba-zar que conheci desde muito pequena, era perto da escola primária. Que me encantava. Uma colega (rica) que vivia mais adiante na mesma rua, levava-me com ela, a família era conhecida do dono. Das bonecas e afins não me lembro mas recordo um piano de plástico, com teclas. E dava música.
O resto da história seria de contar, de escrever,
mas...

Os ba tentes que encontrei e já nem sei de onde são, haverá muitos mais



O ba calhau de Natal com família
O ba calhau da feira de V.R.Stº António, onde os espanhóis se amontoam para o comprar
A ba bugem onde andam as ondas e aves do mar do Sul





Nas "reticências: Andei por aqui..." são tantas! apareceram como cores de outras épocas-décadas.
Alto Minho, casa de amigos antigos, e o mar ao longe
A aldeia de Ferragudo nos anos 80
Londres, Tower Bridge, Kew Gardens, Camden Town, Picadilly, British Museum, nos anos 90






Paris, no Museu Rodin, 2001
 Em Viena, 2000



Em Bilbau, ponte Calatrava, com 10 anos de intervalo, os flashbacks que surgem



Uma forma de luz, interior.

5 comentários:

M. disse...

O aqui e o ali de cada um de nós...
Um misto de emoções. Um encontro, uma partilha. Tanta coisa nos passa pela cabeça e pelo sentimento nestes desafios tão simples mas também complexos e enriquecedores que depois extravasam para novos pensamentos para lá do círculo. Realmente, há tantos anos!... Talvez porque transportamos connosco os vários tempos das nossas existências.

Rosa dos Ventos disse...

Temos em nós camadas de nós, dos outros e das paisagens que nos visitaram!

Abraço

Justine disse...

Labirintos dentro de nós, muitos sem saída, mas alguns com saídas luminosas. E depois é agarrar num fio e puxar - e a memória solta-se, encontra-se noutros tempos, noutras vivências!

bea disse...

Bettips é viajante do tempo. Parte e logo volta.
Mas digo-lhe, pode haver muito batente. Muitas mãos que batem. Mas bater assim delicadamente como essas brancas mãos, quiçá ninguém o faça:).
Gostei de ver. Bom Dia.

Mar Arável disse...

Tantas viagens por viajar
Boa partilha