sábado, dezembro 21, 2019

Rastos de Dezembro

Restos de mês. Rastos de destruição que não se compreendem. Porque há os desastres naturais e os desastres causados pelos humanos, por vontade ou negligência.
Em vidas, em casas, em rios. Em museus apenas há tempos inaugurados, neste caso o MAAT.
Nunca há culpados de nada, que diabo "é a vida"...!
E a vida não seria melhor se cada um cumprisse com a sua obrigação? Dos "instituídos" e doutorados, aos privados?
Não há desculpa, nem para a grande nem para a pequena e diária corrupção.



Há uma diferença: em cima o que arquitectos e mestres de obras construíram e pelo qual foram pagos, em baixo, os despojos de um barco desmantelado
Valha-nos a esperança dos seres mais novos, as crianças, na construção de um mundo melhor. Quando lhes vejo as pequenas roupas, os pequenos desenhos, os risos.


(fotografias do museu e exposição em Abril 2017)


5 comentários:

M. disse...

Não podemos desanimar, se o fizermos somos arrastados pela onda que não desejamos. Questionar sim mas para nos fortalecermos nas nossas convicções.

bea disse...

Este é o país onde não se exigem responsabilidades. Ou pouco se exigem e de preferência a quem menos deve e menos erra.

Isabel disse...

Apesar de tudo...continuação de Boas Festas:))
Beijinhos:))

Mar Arável disse...

Tudo pelo melhor
Bj

Justine disse...

A indignação é partilhada, amiga. Que mundo é este, onde o único "valor" que parece ser conhecido é o do lucro imediato, mesmo que para ser conseguido se tenha de sacrificar vidas!!
Há ainda a esperança nas crianças, e a determinação de quem não deixa de lutar para que as coisas se alterem...