quarta-feira, maio 22, 2024

Os dias da (minha) liberdade

 ... como tudo é relativo, a felicidade de ver papoilas é (eu)poder ver o campo. E as pedras. E espreitar alfazemas bravas e cegonhas, de passagem.



Este Alentejo colorido, sempre me agrada e surpreende. Passei neste lugar em 2001, na primeira Bienal da Pedra. Por ali ficaram as estatuetas e estátuas, pela aldeia adiante, uma marca de beleza muito própria. Gostei muito de rever como se conservam.



So long...


4 comentários:

bea disse...

Não recordo muito de 2001. Como a fotografia não é o meu forte, teria de procurar se escrevi alguma coisa, é o escrito que me data. E provavelmente não encontraria nada. Se os telemóveis não morressem antes de mim, talvez encontrasse sms. Muitos. Trabalhava então com um grupo de 30 alunos e os sms eram o nosso ponto de contacto; repletos de abreviaturas porque a conta de sms era medida ao número de letras. Foi tempo de batalha sem quartel e não fui feita para batalhas odientas. Mas também de amizades profundas, redes invisíveis que me sustentaram e a que sou devedora.
Não fazia ideia desse encontro de pedras em Alpalhão. Alentejana degenerada, desconheço Nisa ou as suas freguesias! É bom, mesmo bonito, que por lá continuem bem tratadas, afinal são obras de arte; embelezam e talvez atraiam visitantes.
Facto que noto quando saio de Lisboa e regresso a casa é que, a partir da ponte Vasco da Gama, começa a rarear a companhia automóvel (das outras nenhuma me surgiu até hoje). A maior parte do caminho faço-o a sós e posso garantir que vejo, na totalidade, menos viaturas que os dedos das mãos.
Bom dia, bettips

Rosa dos Ventos disse...

O Alentejo tem cor e pergaminhos de liberdade para dar e vender.
Belas fotos!

Abraço

M. disse...

Vim aqui e não ficou o meu comentário. Dizia eu que o Alentejo nos fica sempre guardado dentro de nós. E agora acrescento que gosto imenso das sobreiras em pedra.

M. disse...

Voltei porque o "so long" com que terminas este teu post me levou à comovente letra da canção de amor "So long, Marianne" de Leonard Cohen. Gosto tanto da voz dele. Para além dos CDs que tenho dele vi-o em Lisboa há uns anos, era já ele bastante velho e cansado. Tenho ideia que morreu não muito tempo depois, mas para mim continua vivo.