(Re)Torno a Maio deste ano, com a minhas propostas para o PPP desse mês. Como sempre, há uma proposta respondida e depois, várias respostas que vou encontrar dispersas nos momentos da procura. Ou seja, algo tem a ver com algo!
Achei graça à proposta (uma escolha do feio, ou do que não nos agrada...) e então escolhi ao lado: nem feio nem bonito
Dia 1 - arquitectura
Não é ser feio, é ser esquecido de Abril de 1974. A frontaria da casa de Salgueiro Maia, em Castelo de Vide. A fotografia é antiga, de 2012.
Espero que a tenham recuperado.
Dia 8 - Pintura
Do controverso Picasso, a sua cadeira de "pintor".
E ainda, para mim que sou uma incondicional admiradora de "O Beijo" de Klimt, ver este quadro satírico aborreceu-me: é feio, pensei. E cá vai o dito, um Picasso-a-rir dos outros.
Dia 15 – Escultura
A visita ao Museu Quai Branly, há já uma década! deu-me uma perspectiva imensa dos trabalhos artesanais, de costumes, vestimentas, artefactos, estátuas, absolutamente alucinante. De lugares tão remotos como a Oceânia. Escolhi esta foto do corredor da entrada, onde passava um rio de palavras em luzes: ao fundo uma das feias mas interessantes estátuas do início da exposição.
E as outras esculturas variadas que me apareceram
Dia 22 – Moda
As modas são o que são e muitas vezes voltam a ser actuais porque a indústria precisa de vender, mexer, mudar, convencer. Neste caso, uma montra com um manequim de bebé com fato de adulto, camisa, colete, laço e tudo, tão feio!
Mas feio, feio... eu tenho um olho muito crítico sobre arquitectura, sobre ruínas maltratadas, sobre demolições à sorte. Não cabem aqui, ou não quero eu que caibam, os mal amados buracos e construções. que, nomeadamente, estão aqui à volta. Deito fora.
Dia 29 – Alegria
Escolhi a Alegria para contradizer os tempos. Lembrei-me do filme “Este país não é para velhos”, dos irmãos Coen, de 2007. Penso que esta foto do riso de duas pessoas, um velho e uma mulher nova, na claridade da convivência amigável, traduz a possibilidade de rir e aceitar as pequenas coisas que nos agradam e divertem.
Ao encontrar esta fotografia acima, que é de um cartaz público, lembrei-me da sua antítese:
A Tristeza:
A faded remembrance.
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