Ontem mandaram-me Glicínias. A fotografia da primeira floração, lá, onde há ar para respirar e muito para aprender. Fico tantamente agradecida com estas pequenas lembranças, um quase nada que é muito.
E logo me vem ao pensamento o encontro há mais de 10 anos: programado para 22 de Março, a Primavera pregou-nos uma partida: saímos com um temporal desfeito, água e nuvens. "Quando no ali" chegámos, as gotas de água ainda sobravam das árvores e das flores.
Revisito o carinho e atenção com que fomos recebidos.
A bela e antiga trepadeira já tinha cachos que nos serviam de céu lilás, na passagem para a casa-abrigo.
E pela tarde o sol, o passeio, a conversa do saber, as distâncias.
"Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe"