Do alvoroço das gaivotas?
E das estátuas, para sempre de olhos espantados?
É no lugar de grande banco - negócios imensos - grandes mentiras.
E as casas de janelas abertas pelo podre que as invade?
Que sei eu de casas a cair e casas-fortes que se desenvolvem em paredes de vidro?
Que sei eu de dinheiro, taxas de juro, heranças, desavenças que esboroam as pedras e abandonam as paredes?
Nada sei que não me seja familiar.
À impunidade em que tanta gente (absurda) é deixada viver.
terça-feira, maio 12, 2009
Que sei eu?
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Circuito da Foz
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18 comentários:
E se as paredes esventradas mostrassem a vida que houve lá dentro?
E se as estátuas gritassem?
E se as pedras falassem...
"Nada sei que não me seja familiar."
É, minha querida Bettips. Como falas. Porque as tuas palavras têm som...
Beijos
se as pedras contassem nem o teu grito as calaria.
que sabes tu? tanto ...
Hás-de saber. Hás-de saber.
E que tão graves e trágicas consequências arrastam atrás de si...
Abraço
mágoa, mágoa!... mágoa e ruinas!
"nada sei que me seja familiar..."
beijo
É o mistério das conveniências, dos negócios, do egoismo, da ignorância. Ainda bem que nada sei sobre isto...
não terá sido sempre assim ao longo dos séculos? Recordando a história da antiga Roma...
Que sabes, Bettips?
Tanto, tanto...que nem eu sei quanto!
Sabes de imagens e de prosas que nos emocionam, acarinham, impressiona.
Afinal...sabes tanto!
E neste mês de Maio, para nós especial, as energias deveriam estar ao rubro, a beleza ofuscar-nos o olhar, os cheiros serem inebriantes...
Porque não são para mim?
Com 2ª recaída desta gripe malvada que não se afasta muito e me beixa bloqueada, cansada.
Ai, girassol, girassol que deixaste de brilhar...
Muitos beijinhos para a minha gémea.
Revoltante sempre...mas o mar e a beleza vão-nos conciliando com a vida. Dando-nos alento!
Que sabes tu?
Sabes o que escreveste e mais o que não precisaste escrever e nós sabemos também.
A somar - a qualidade com que o dizes.
Beijo grande do fundo de um saber que perdeu a expressão.
Do variegado "filme" da rota da Foz "à impunidade em que tanta gente (absurda) é deixada viver"...
Ah! E há ainda o alvoroço das gaivotas, como há as "estátuas, para sempre de olhos espantados"...
Gosto dos zooms da tua objectiva e do teu verbo.
obrigada pelas fotos.
qto ao texto, que direi eu?
gostei-
beijo
Belo, como sempre nos habituaste.
Que sabes tu?
Tu...sabes e muito.
Beijo muito terno.
... é, infelizmente, um "circuito turístico" para os xicos-espertos e a sensação(?!) de que o crime compensa.
Será esta uma nova filosofia de vida que está a florescer ou estou a precisar de óculos?
Mas óculos já uso. Ná, estamos a ficar sugestionáveis é o que é, e pensamos ver coisas que não acontecem. A realidade é o portátil Magalhães e quem sabe, amanhã, o telemóvel Gama ou o gêpeésse Bartolomeu. Tudinho saido das linhas de montagem do Rato...
Beijinhos e os sorrisos do costume.
Sabes do saber que o sentir conclama. E sabes tão bem que parece que te estou a ouvir. Eu que nunca te vi.
beijinhos
:))
Adorei as fotos. Mas a última frase está soberba.
Beijos.
Infelizmente, Bettips.
Nada falam que não nos seja familiar.
E nem o mar o cala.
Abraço.
Bettips,
Sabes o suficiente. Ou mais. Daí a conclusão. E as fotos também são muito boas :)
Beijos.
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