A praia sossega respirando ondas pequenas como suspiros.
Descansa de tantas tristezas alegres, segredos cruzados, pasmaceiras ou inteligências distendidas, lixos vários, palavras e liberdades avulso.
Dos mil passos e mil olhos e mil vozes e mil gritos suados.
Finalmente silencia; e os ventos são como um rebanho ordeiro.
A praia simplifica-se nos sons, nas cores, e contam-se miúdos os seixos, aquietam-se as poças de água, brilham as marés vazias, rezam os serenos deuses nas catedrais de pedra.
E re-digo que me re-ligo a tudo - a todos - o que dá paz: "até sempre".
sexta-feira, setembro 17, 2010
Praias e (a)deuses (cont.)
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Desp. praia Set. 2
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2 comentários:
Lindo, Bettips!
Se as imagens são sempre interessantes, os textos são, as mais das vezes, uma moldura riquíssima das mesmas.
Como aprecio a poesia das tuas reflexões!
Abraço
jl
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