domingo, maio 06, 2012

Mãe




..."Guardo a tua voz dentro de mim.
E deixo-te as rosas.

 Boa noite. Eu vou com as aves."

Poema à Mãe, de Eugénio de Andrade

(onde te queria, um lugar sem lápides mas com terra e rosas; onde te pudesse pensar, solta a mente, sem o terror de te saber onde)

8 comentários:

hfm disse...

Sem lápide no lugar das certezas.

Licínia Quitério disse...

Ela vive no teu coração e não pode haver lugar mais bonito. Beijos.

lino disse...

A minha também está no meu coração e já é tanto!
Beijinho

jrd disse...

Como dizes bem: "Não me esqueci de nada Mãe".

Abraço amigo

Mar Arável disse...

Do ventre

até à foz

Manuel Veiga disse...

rosas. e lírios...
também...

beijo

Rosa dos Ventos disse...

Lindo!

Abraço

Lizzie disse...

Na minha é a sua vontade, o seu sentido de tempo, que vai indo com as aves.

Anda o Alzheimer num namoro que me recuso a aceitar. Sedutor de artimanhas secretas. Serenatas nas noites inquietas.

Ao andar à procura de um sítio onde a tratem como menina, onde a deixem, com dignidade, brincar sem sofrer enquanto se esquece do que foi, talvez lhe esmague as rosas.

A sua voz antiga agora dói-me. Até guardar a síntese de todas as suas vozes. E a ternura dos seus gatos ao colo.

Beijinhos