Como cada um tem ideias diferentes, desta vez apareceu a proposta de Arte em Portugal. Com as suas diversas formas abrangentes e as suas representações multi culturais. Eu acho que me fico pela arquitectura mas como faltam 3 semanas, não sei, nem pensei bem.
Eis que se começa com a Pré-história e eu vá de escolher "pedras". Não foi uma procura exaustiva, apenas do que me fui lembrando e "conseguindo encontrar" nestas tantas memórias. Ficam registadas aqui, como um passeio, como os passeios que se foram dando e os ensinamentos que se adquiriram.
Dia 3 - Pré-história
Gruta do Escoural, Montemor-o-Novo
Foi a primeira manifestação de arte rupestre paleolítica e necrópole, a ser descoberta em Portugal, em 1963. A visita tem de ser marcada com antecedência e é guiada, não se podendo tirar fotografias. Pelo que deixo imagens minhas, "restos da colecção" possível em 2012, e que se imagine o resto!
Mas é claro que me surgiram no pensamento as Gravuras de Foz Côa, esse passeio maravilhoso, essa mocidade pujante sentida na procura de, como me parece agora. As gravuras, do período Paleolítico Superior, foram descobertas pelo arqueólogo transmontano Dr. Nelson Rebanda em 1996, senhor que tive o gosto de conhecer pessoalmente. Um homem de sabedoria e modéstia impressionantes. Portanto, travadas que foram as obras da barragem que iria submergir aquela riqueza do património, se pôde visitá-la em 2003, ainda a controvérsia da classificação ia acesa. Vinte anos passados, as rochas com desenhos, tantas paisagens diferentes e as cores dos campos permanecem-me na ideia.
A vista tão cândida da descida para a Penascosa com o rio Côa e a Quinta da Ervamoira em coroa, do outro lado.
As gravuras que nos foram sendo reveladasDe jeep com a guia, à volta dos montes, descidas e subidas a pé, para a beira rio.
Recordo que ia também um casal espanhol que tinha tentado ir às grutas de Altamira ou de Lascaux mas que nos disse haver meses e meses de espera para lhes ser permitida a visita
Num outro registo de pedras "antigas", os Menhires do Lavajo, perdidos na planície alentejana - e o que se andou a pé para ali chegar!
Este aglomerado de restos de habitações é da Citânia de Sanfins, aqui a norte do Porto
Não tenho à mão o sítio arqueológico de Freixo de Numão, outro lugar espantoso onde se passeia pelo passado.
Deixo a "pré-história" sem procurar mais...
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