De repente, esqueço-me das areias, dos ventos, das palhotas de praia
(que são milhares, um negócio incrível), dos ajuntamentos, dos cães a
passear os donos, das casas que ficam meses vazias (que são milhares,
também um negócio incrível, repito!), dos ajuntamentos de carros, de vendedores ambulantes, de caravanas ou carrinhas transformadas, com os "necéssaires" na rua, das motas ruidosas, dos ares e carros nutridos dos estrangeiros...
Voltar aos sítios que nos dão energia para continuar a viver, tal como toda esta gente continua, pelas aldeias e campos, serranias e vales, do imenso e tão diferente barrocal.
- a criar gado, em especial as cabras de que vêm aqueles queijos frescos, brancos e saborosos
- a inventar produtos naturais derivados de frutos e de outros imensos produtos que a terra cria e dá
- a entrançar palhas para cestos e cadeiras
- a fazer doces dos mais variados ingredientes e texturas (figo, alfarroba, amêndoa, ovos, laranjas, frutos dos cactos)
- a descobrir ervas e sabores diferentes
- a partilhar conhecimentos e utensílios ancestrais
Alguns aspectos da visita-passeio que se faz em Maio, em estando por lá.
Andarilharei depois por outros lugares e visões.
3 comentários:
Quem me dera ter andado por lá.
Que bom!
No barrocal vive-se todos os dias.
Abraço
Se bem a entendi, bettips, refere-se a uma zona do Algarve. Em festa e com doces regionais afamados. Pode dizer-se que detesto o pó, calor e balbúrdia das feiras. Tenho dó dos animais que ali aportam para venda e mudança de dono e aborrece-me em vária forma a música do lugar. Mas, sendo necessário, lá vou como a outra gente.
Quer então dizer que está em gozo de férias...na feira.
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