segunda-feira, julho 11, 2022

PPP Agenda para Junho 2022 (C)

O último (meu) desafio constou de "Horizonte". Os que são sempre presentes na minha vida, os desejos de: largueza, espaço natural, bom e descansado futuro. Em termos pessoais e de pessoas. Horizontes... podem ser também pequenas coisas amáveis que nos abrem outras perspectivas!

Esta minha mania de fotografar em esquina é mesmo porque nunca tive uma máquina fotográfica que me desse as distâncias, aquilo em que reparo mais perto e outro ângulo: neste caso a embocadura do rio e o mar da Foz. Também estimava ter uma Leica (???), queria tirar instantâneos seguidos, parados mas como se em movimento.


Houve tempo em que olhar os precipícios não me trazia qualquer problema. Nunca fui muito afoita mas, desde que estivesse em segurança, espreitava e admirava as paisagens. Estas fotografias são antigas, de um terraço de hotel e bar, no Porto. Fiquei fascinada por conseguir ver, de longe, os edifícios que conheço: por exemplo, esta mostra em primeiro plano o Mosteiro da Serra do Pilar e toda aquela Gaia desordenada, de prédios ao alto.

Não procurei muito... mas escolhi outras:



 

Just because I remember London everyday...

Em 1973, um horizonte-da-memória

E, há uns anos, os horizontes possíveis



E porque a música (ainda) estava em mim e comigo

So long...


4 comentários:

M. disse...

O teu "So long" a trazer-me ao ouvido a comovente canção "So Long, Marianne" de Leonard Cohen.

Rosa dos Ventos disse...

Agora também comecei a ter vertigens.
As fotos estão lindas mesmo sem Leica.

Abraço

bea disse...

Muito assertiva e original, essa sua definição de horizontes, bettips, "pequenas coisas amáveis que nos abrem outras perspectivas".
Quanto às fotos, as primeiras talvez se identifiquem com as escritas "outras perspectivas". Como frisa M., não sugerem necessidade de leica (nome bem agradável). Nelas, os ângulos são exactamente os mesmos, medem os rectos 90 graus. Mas parecem mais agudos, são um bocadinho agressivas. Quanto a essa ponte rasa e quase rente à água - fenómeno aparente -, lembra-me a que atravesso cada vez menos, facto que acontece na razão inversa do gosto.
Londres, cidade de que conheci um aeroporto fortemente vigiado, é desejo adiado. Nunca se pisoteia um sonho de boa vontade. Mas um dia terá de ser.
Bom Dia, bettips. E bom fim de semana:)

Mónica disse...

É engraçado ver o contexto de onde nasceu a ideia da resposta ao desafio PPP, o que vai na cabeça até à escolha. Gosto da fotografia mais próxima dos telhados, a da roda gigante, a da ponte rasa e da lua (londrina?). Também ouvi so long Marianne, M.