Poema e imagens propostas para este mês:
"e digo/para mim mesmo:/é preciso cantar/dançar/contar historias/pôr flores nos cabelos/e sorrisos/nas manhã nubladas.",
do poeta brasileiro João Baptista Oliveira Filho, de quem pouco encontrei na enciclopédia digital.
Estando longe das minhas estimadas "notas e fotos", servi-me das nuvens de férias, com esta imagem e este texto para "cantar/dançar"Acho que as nuvens cantam… ora sós, sopranos, ora em grupo ou coro. Céu: palco vazio ou orquestra plena, de sons e tons.
Nas figurinhas de "contar histórias", apareceram-me as fotos dos contos e desenhos que às vezes faço para a menina: os passarinhos que gostavam de cerejas e os dedais da bisavó Alice. Os que eu lhe trazia dos mais diversos lugares de passeio. Cada lugar, um local, uma reminiscência
Para as flores no cabelo, fui-me reinventando com o que tinha, neste caso mesmo ao pé da porta, com a fotografia da trepadeira rosa
... ou pensamentos delas que me são recorrentes, no lugar onde nascem as ideias e o dito. Dá-se o caso de eu me lembrar das primeiras flores que vi, além das camélias da quinta em frente da casa. Sentava-me, muito pequena, na soleira da porta de uma vizinha, onde floria uma trepadeira de buganvílias. Uma vez fui picada por uma abelha! Com a ingenuidade dos anos pequenos, durante muito tempo julguei que eram de papel. Ah... não são as da fotografia que são recentes e eu nem sabia a côr do mar. Mas a recordação volta sempre
2 comentários:
Que céu tão bonitamente estranho, bettips. Não aprecio esses dedais, mas há muito quem os coleccione. Já o mesmo não acontece com esse desenho de ramos de cerejeira e amarelos pássaros em reunião de condomínio. São lindas as buganvílias. São cachos sobre cachos a alastrar.
Boa noite, bettips
Momentos da infância que não foram esquecidos, basta que tivesse surgido a oportunidade para que espreitassem num outro lugar.
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