segunda-feira, outubro 10, 2022

Outra memória - Cerveira

Quando me aparecem imagens como esta, de tanta distância e despojamento, sinto como a saudade pode ser um espinho pequeno e doce.

Esquecido um ano de tantas vicissitudes e apartamentos, de apartar, de pessoas e saúde. Fica a beleza.


 Irei lá voltar?


2 comentários:

bea disse...

É assim muito longe de sua casa esse lugar de nome Cerveira? Depreendo que por lá andou durante a pandemia, bettips. Não vejo por que não pode voltar. Só a bettips sabe se existe essa hipótese. Há tanto lugar a que não se volta. Sabe, já penso que interessa ir, mas ir sem pressa e despojado da curiosidade quase mórbida de ver muito. Cada um vê o que pode e lhe convém, é nessa dimensão particular que tudo existe e extasia. Pessoa bem afirmou que temos que estar inteiros em cada coisa, a quantidade talvez não importe. Esteve inteira em Cerveira? Se sim, talvez nem seja tão importante voltar. Digo eu do exterior.
Isso, sentir saudade é voltar a um bem passado. Não lhe chamaria um espinho, esses, por mais pequenos, são mesmo maus. É outro tipo de dor.

Rosa dos Ventos disse...

Há tanto tempo que lá não vou!

Abraço