domingo, janeiro 25, 2009

Um amigo e a esperança





Palavras em comentário de Alien8.
Fez-me lembrar um cantar solitário em tarde de sol.
Pela imaginação nos salvamos um pouco como se ilhas de esperança aportassem a nós.
Faremos figas com os dedos das árvores: pela palavra de outros em cujo aceno nos estimamos.


Hope

Hope is the thing with feathers
That perches in the soul,
And sings the tune--without the words,
And never stops at all,

And sweetest in the gale is heard;
And sore must be the storm
That could abash the little bird
That kept so many warm.

I've heard it in the chillest land,
And on the strangest sea;
Yet, never, in extremity,
It asked a crumb of me.

(Emily Dickinson)

Obrigada pela lembrança, Alien.

28 comentários:

hfm disse...

Obrigada a ti por partilhares.

Myriade disse...

Que bonito post para uma amante de arvores como eu ! Obrigada!

Maria disse...

Só a tua sensibilidade poderia fazer um post assim...
Obrigada pela partilha

E um abraço tão apertado...

Licínia Quitério disse...

Além do mais, um esplêndido grafismo. Árvores como uma escrita vegetal.

Um abraço para ti, Árvore!

Teresa Durães disse...

são as árvores que nos lembram quem somos

Alien8 disse...

Bettips,

Pois, já vi que gostas. Posso fazer minhas as tuas palavras? Posso agradecer-te a generosa referência?
Posso homenagear as tuas belíssimas árvores de esperança com outra coisa que escrevi há tempos, também leve, porque se chama "Poeira", e que começa assim:

Antigamente forjavam-se
ramos por dentro das coisas e
cada ramo era barco e partia – ia
e.


E continua aqui?

Um abraço.

mdsol disse...

Que posso eu acrescentar?
Gosto, gostei. É um prazer vir aqui!
:)))

Arábica disse...

Bettips


já aqui falaram da tua sensibilidade, da tua criatividade e dos belissimos poemas que o Alien nos traz, por isso "resta-me" juntar-me ao grupo dos jardineiros que tratarão da esperança.


Jardineiros da esperança é uma mensagem forte, não é Amiga?

Foi a que me transmitiste :)

Um abraço e jardinemos.

dona tela disse...

Vi um passarinho na árvore. É, não é?

Muitos cumprimentos

Anónimo disse...

Sim, nas três primeiras fotos há o tal passarinho, daí o poema, as penas, o cantar, a esperança...
B.

Manuel Veiga disse...

beijo...

A Lusitânia disse...

dos ramos imaginados faremos as nossas casas

mena maya disse...

Um ninho de esperança protegido pelos braços das árvores...

Um beijinho

Benó disse...

Como sempe nos ofereces belas fotos.

Vi, li e gostei.

Um grande abraço pelo teu sentir.

Teófilo M. disse...

Elas morrem de pé e a outra é a última a morrer.

Sentar-me junto às árvores e ouvir falar sobre a esperança alegrou mais um pouco estes meus dias cinzentos, mas tristes.

Justine disse...

Belíssimo e cheio de força. Que tanto necessitamos.
E o título, que tudo diz...

Patanisca disse...

"A uma menina viajada e virtuosa só se pode desejar Felicidade no Ano Novo; que amor... deve ser King size! Not the bed, dear, the heart".

Obrigada, querida, pelas tuas palavras amáveis. Estive aí discretamente e regressei de novo, dividida. Agora só me resta o tempo para te cumprimentar. Beijinhos. Teresa.

M. disse...

... E o pássaro cantará. É paciente, apenas espera a oportunidade.

tulipa disse...

Vim espreitar o teu cantinho...

e,

porque HOJE estou Feliz...

conto-te um segredo:

tulipa disse...

HOJE

E
S
T
O
U

FELIZ

acreditas?

Pois é...
sinto-me assim como quem cumpriu a sua missão - dever cumprido!!!

Nunca fiz nenhuma exposição e...
achava um bicho de sete cabeças montar a exposição, no entanto, foi maravilhoso, começar a ver o efeito dos quadros nas paredes...
uma sensação indescritível.

Dormi apenas 3h esta noite, deitei-me às 6h da manhã para me levantar às 9h da manhã...
Mas...estou tão leve!!!
Tão serena!!!
É verdade...
nem me conheço a mim mesma.

Consegui realizar mais um sonho que tinha: expor as minhas fotografias.

Bom fim de semana, molhado...mas que seja Feliz.

Rogéryo de Sá disse...

O que nos resta é cantar a solo porque o Inverno à nossa volta só trouxe desolação e desamparo. Não há salvação, não há esperança, batemos no fundo. A esperança não é uma coisa com penas, é uma coisa empenada. Desconfio desses que tudo dão sem pedir nada em troca.

Alberto Oliveira disse...

... diálogo de esperança é o que me parecem simbolizar estas árvores fortes e optimistas... apesar de tudo.
Afinal, não somos nós uma floresta de palavras (e imagens, e imagens como as tuas) rasgando as nuvens cinzentas que regularmente se abatem sobre as nossas cabeças?

beijinhos e sorrisos.

vida de vidro disse...

Essa coisa com penas... como necessitamos dela! Obrigada por seres sempre um eco de esperança. Beijo

dona tela disse...

E o passarinho ainda lá está. Eu é que já fiz outro post. Desafiaram-me...

Muito boa noite, Dona Bettips.

Rogéryo de Sá disse...

"Há um milhão de interrogações sem resposta" mas, "pela imaginação nos salvamos um pouco". Achei o tom do seu comentário um pouco, não direi paternalista, mas maternal se me permite a expressão. Os meus 48 anos são os meus 48 anos. Já foram 12 e 24, amanhã serão 60. E não será a idade que me definirá, nem esta ânsia de procurar as causas das coisas...
..."como se ilhas de esperança aportassem a nós".

jorge esteves disse...

Afinal, a imaginação é o pulmão do nosso espírito...


abraços!

Rodrigo Fernandes (ex Rodrigo Rodrigues) disse...

Cara amiga, não sei se tens falado com o Rui mas as coisas não andam a correr bem cá para o meu lado. Coisas da vida! Também não tenho andado por aqui o que vou tentar corrigir e compensar da melhor forma que puder. "Andado" é um eufemismo que detesto. Melhor seria dizer "arrastado". Acho que meti âncora ao fundo e que nunca mais me vou perder. Gostava de partilhar o encanto da poesia da Emily mas não sei inglês para isso. Um beijo de saudade. Rodrigo.

Manuel Veiga disse...

beijo