Porque me vem à lembrança
a placidez das diferentes raças que aprendíamos. Interessante ler agora "o bocado de cultura" que nos era ensinado.
Para lá disso, só às escondidas...
Escamoteadas são - tal como agora - as origens, as consequências.
A miscigenação dos povos por interesses económicos, essa já se faz há muito.
Interesses culturais é que há poucos...
terça-feira, janeiro 19, 2010
Raças Humanas
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Cromos anos 50
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23 comentários:
Bettips,
Aprendíamos...cultura.
E agora? A quem interessam esses bocados de "cultura"?
Estas imagens esão carregadas de memórias, minha querida Amiga!
Sentidas!
Beijinhos para ti
olá bettips, tudo bem?
Olha, eu acho que raça só existe uma : a Humana. Depois temos é várias etnias. O que achas ? Não será assim?
bjos
Fica bem
Ana Paula
Hehehehe.....
Tenho esta caderneta no sótão... esta e outras!
De facto, o que nos ensinavam, ou seja, o que nos metiam 'cabeça abaixo'...
Beijinho
Memórias que fazem parte da história,flamejadas em tipos idos..
Bjs Zita
como os lusitanos enterrados na história que os critão contaram
O Tempo no Tempo ...
Belas gavetas as tuas!
ah,!!!!
fiz a colecção toda. Não sei o que lhe aconteceu, foi há tantos, tantos anos.
O que te foste lembrar, Bettips!
Tinha essa caderneta completa e lembro que adorava ver aquelas pessoas tão diferentes das que eu estava habituada a ver.
Perdeu-se com os tempos. Tu vieste recordar os meus tempos de menina.
Beijos.
... lembro-me delas (e deles) todas, embora à caderneta já lhe tenha perdido o rasto...
jinhos.
Que saudades! O que eu não dava para ter agora a caderneta na mão. Com os repetidos deu para arranjar uma segunda caderneta. Claro que o Rodrigo ficou com a que tinha um maior número de cromos. Mais tarde, durante a nossa adolescência, o Rodrigo vendeu as duas para arranjar dinheiro para o tabaco dele. A raiva com que eu fiquei.
Lembro-me muitas vezes. Lembro-me daqueles pretos que tinham uns pratos nas beiças, e aquelas mulheres que tinham uma enormidade de argolas a esticar-lhes os pescoços.
Como eu via o mundo todo na sua diversidade.
Isso já lá vai. Nos anos 60, o mundo dividiu-se em dois: A ocidente, as jeans; no país da revolução cultural, os fatos de ganga. Agora o mundo é quase todo igual. E os poderosos, sempre que podem, reprimem as diferenças. Para uniformizar, para imbecilizar.
Para mim estas imagens são completamente novas, nunca as vi. Nem sabia que faziam parte de uma caderneta. Por onde andei eu, Bettips? Mas devia ser entusiasmante fazer uma colecção destas, suponho.
Que rica lembrança!
E a reflexão que aqui deixas ainda o é mais.
Um beijo.
Já sei, já sei. E já vi ali o comentário do mano Rui. Bem, as Raças eram mesmo muito bem apanhadas. Só queria dizer isto e mandar-te um beijinho da Califórnia.
Notável, Bettips!
E com um remate muito a propósito.
Lembro-me vagamente da colecção de cromos, mais do título do que do conteúdo. Eu ia mais para os "Segredos do Mundo Animal"... aquela que tinha cromos de diversos formatos. Mas isso foi antes de ter evoluído para a "História de Portugal" e para os "Internacionais de Futebol". Arranjar o cromo do Eusébio era obra!
P.S.: Deixa-me só dizer à Teresa que "os Lusitanos nunca existiram."
A seguir fujo :)
Partilho do mesmo sentir...
A raça humana, as etnias...tudo aqui nos mostras.
Parabéns.
Sou apaixonada por fotografia:
FOTOGRAFAR É PARA MIM, TAL COMO A COMIDA, UMA NECESSIDADE.POR ISSO, VOU CAPTANDO IMAGENS DOS LOCAIS POR ONDE PASSO.UNS MAIS BELOS QUE OUTROS, MAS TODOS DIGNOS DE UM REGISTO.
Neste momento está patente ao público uma exposição minha, com fotografias de uma viagem à Índia.
Boa semana.
Vinha à procura de mais, mas não há mais. Que pena!
Bettips,
também me lembro desta colecção de cromos. Eu queria ser a menina das tranças negras à volta da fogueira e com uma tenda de peles como abrigo. Durante muito tempo, lembro-me de viver vestida de lãs e contida entre quatro paredes a desejar viver como a pequena índia da imagem...
Boa travessia no tempo, esta que aqui nos ofereces.
Um beijo.
era assim, arrumadavam-se em gavetas as
características muito lavadinhas empedrando-as com brevidade e presunção
hoje as colonizações de todo o tipo prosseguem, as culturas dominam as culturas
o sagrado dinheiro adorado em altares e piras fumegantes
os corpos, esses, vão cedendo a misturas e
são o único
testemunho de todos sermos um
biologicamente um só apenas,
desuniformizando a lavagem
repetidamente
[ que a natureza ri-se de tudo
e faz bem, porque é ela sempre, na primeira e última linha, quem comanda o nosso fragilíssimo
tempo-de-permane-c)ser,
beijo, querida betti :)
~
[ e reconhecidamente, os cromos, em si, são...
lindos e pra mim, quase-mágicos! :)
~
Estou a gramar bué os comentários.
Bettips: conseguiste levantar uma onda de saudosismo que está a varrer o planeta Cota. É a magia das mulheres de têmpera!
Gostei muito da "desconstrução" naturalista da uniformidade da Tilpi (é assim que se lê?).
Só mais um pensamento (lamento, fingimento - o que quiserem!): no fim, nós é que somos os cromos...
bettips
venho pedir desculpa pelo meu comentário, que não foi bem entendido.Foi só um comentário sobre as raças e não sobre o teu post especificamente. Eu desconhecia tal caderneta que nunca tive nem nunca vi, mas que , pelo que públicas deve ser muito interessante. Eu em pequena nunca tive cadernetas, os meus pais não me podiam comprar.Não me leves a mal, foi sem malícia que escrevi o que escrevi, pois é o meu sentir em relação ás raças.
Fica bem
bjos
Ana Paula
OK Ana: eu por mim descobri o Paúl pelo teu lugar e que feliz fiquei!
Há coisas que nos enriquecem o espírito, outras que nos empobrecem: prefiro sempre as primeiras.
E a explicação no post seguinte é-te especialmente dedicada, já que és muito nova (e ainda bem!)para conheceres estes pormenores.
Abç
Você ainda tem essa coleção?
Gostaria muito de ler o que está escrito nela, se puder enviar imagens por e-mail, agradeço!
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