segunda-feira, fevereiro 07, 2011

11 anos

Vi hoje os espinhos de tantas rosas, de tantos maios.






As luzes são ao longe.
De um lado os canhões, do outro, poentes sem escolha.

(um preso sem culpa que é solto, poderá sentir-se alegre, sim, poderá!
mas nunca esquecerá uma hora, uma noite, de prisão. Nunca.)

Eu estou noutro lugar, só.

Lugar iluminado a meu gosto - entre oliveiras
e brisas de (muito)pensar
e pedras de andar (gastas)
e (inúteis) papéis de rasgar

- coisas, enfim, tão (re)conhecidamente minhas.

1 comentário:

M. disse...

Ainda bens que tens gosto. :-))
Já imaginaste o que perderíamos se não o tivesses?