Além de aniversários, parabéns e isso tudo que se diz, e se supõe verdadeiro e feliz,
há as datas que nos ocorrem, sempre - e nem no serem sempre são boas.
Hoje é dia de Londres e de pensar na minha Amiga, recordar-lhe o riso e a lágrima, pensar no lapso, na ausência de pensar.
Toma lá uma flor que não vês, tu que uma vez disseste "nunca ninguém me deu flores" e te rias com e para elas, às portas do metro.
Fazes-me falta há que tempos.
Nunca mais houve uma pureza, de intenções e outras, nem uma compreensão como as tuas.
Bem sei que me repito; mas nas outras fotografias a tua, a nossa, alegria enche por demais a identidade que fomos.
sexta-feira, fevereiro 25, 2011
25 dum Fevereiro
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L com L. 95
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8 comentários:
Saudades sentidas no sentido das tuas palavras.
Um beijo para ti
Para que nunca (te) digas que não (lhe) falaste de flores, durante a saudade.
Beijos
Um abraço apertado. Muito.
As sombras
nunca passam do chão
Dois dias passados, o aroma das flores ainda se mantém.
Talvez para que se sinta menos aquela farpa que rasga dentro do peito, aquele silêncio que uiva, a desmesura do impossível e do irremediável,seja por morte ou por qualquer outra ausência, os castelhanos só dizem adeus (adiós)aos inimigos ou aos afectos irrelevantes.
Para todos os outros há "hasta luego",um até logo que tenta pôr a saudade em suspenção, uma espera de reencontro, de continuidade.
Quanto mais não seja, ao sentir-se a memória, dá-se vida a quem morou,ou mora, dentro da alma.
sentimento(s) à flor da lágrima. raros...
beijo
Outro poema, B.
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