sábado, novembro 23, 2019

Lisboa em Outono molhado

Antes, muito antes, tinha sempre calor em Lisboa. Comparativamente à cidade húmida e mais escura onde vivo todo o ano. Lembro-me de termos passado o Natal com amigos além do Tejo e, no dia 25, termos assado frangos num pinhal, com as crianças delirantes pelo sol e liberdade.
Já tenho pensado se não se teria virado o mapa ao contrário!
Lisboa então, (quase) caseira, com "algumas abertas" se dizia no passado
(neblinas ou nevoeiro matinal a norte do Cabo Carvoeiro...)


Houve tempo para ver e desenhar um arco-íris!

E ir, junto ao rio largo de riscas verdes

Apreciando os dourados da capital
A divertida quentura do ninho

E na volta, já o sol se sentia na estrada, deslizando na sua ironia às avessas, para Norte.
Para quem foi a primeira vez a Lisboa em 1968 e conheceu a Gulbenkian nos anos 70, era tudo tão longe!
José Mário Branco que encontrámos antes de Abril 74: 
mudam-se os tempos, mudam-se as vontades 
em margens de certa maneira.
Tantas travessias, cerca de 80 mal medidas, desde 2007.



4 comentários:

bea disse...

Também só conheci a Gulbenkian nos anos 70. E já adiantados. Fui procurar um livro. Encantou-me. Há-de encantar-me sempre. Lugar agradável em qualquer estação e aberto a toda a gente.

Justine disse...

E agora, a alegria de tudo mostrar à neta amada! Os tempos repetem-se, regeneram-se, inventam-se!
Abraços e saudades

M. disse...

Gostei muito deste conjunto de imagens/desenhos/palavras/sentimentos/memórias. A começar pelo título.

Rosa dos Ventos disse...

É sempre mais quente Lisboa, digo eu que vivo em terra fria!
Belas fotos e belas memórias!

Abraço