Antes, muito antes, tinha sempre calor em Lisboa. Comparativamente à cidade húmida e mais escura onde vivo todo o ano. Lembro-me de termos passado o Natal com amigos além do Tejo e, no dia 25, termos assado frangos num pinhal, com as crianças delirantes pelo sol e liberdade.
Já tenho pensado se não se teria virado o mapa ao contrário!
Lisboa então, (quase) caseira, com "algumas abertas" se dizia no passado
(neblinas ou nevoeiro matinal a norte do Cabo Carvoeiro...)
Houve tempo para ver e desenhar um arco-íris!
E ir, junto ao rio largo de riscas verdes
Apreciando os dourados da capital
A divertida quentura do ninho
E na volta, já o sol se sentia na estrada, deslizando na sua ironia às avessas, para Norte.
José Mário Branco que encontrámos antes de Abril 74:
mudam-se os tempos, mudam-se as vontades
em margens de certa maneira.
Tantas travessias, cerca de 80 mal medidas, desde 2007.
4 comentários:
Também só conheci a Gulbenkian nos anos 70. E já adiantados. Fui procurar um livro. Encantou-me. Há-de encantar-me sempre. Lugar agradável em qualquer estação e aberto a toda a gente.
E agora, a alegria de tudo mostrar à neta amada! Os tempos repetem-se, regeneram-se, inventam-se!
Abraços e saudades
Gostei muito deste conjunto de imagens/desenhos/palavras/sentimentos/memórias. A começar pelo título.
É sempre mais quente Lisboa, digo eu que vivo em terra fria!
Belas fotos e belas memórias!
Abraço
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