Não sei se foram os rasgos televisivos destes dias; ou porque a minha doce avó dizia que "era uma patuleia" quando havia confusão entre vizinhas!
Ou as seguintes frases:
"inversão da tendência decrescente"
"abrandamento do ritmo de contracção"
"economia a ficar nivelada"
"nós somos, nós faremos"
e um grande ETC.
Chega de análises, previsões, opiniões - interessam-me as sínteses.
Cada vez mais o que se vê: o rico-rico, o pobre-pobre. Os do meio flutuam, entre a agoniada esperança e o desesperado medo do futuro.
Ruas e canais com muito movimento, notícias em fogo do outro lado do mundo quando vejo fumo no horizonte e da minha janela...
Se é difícil governar e pago para isso, mais difícil me parece ser governado, mal pago, manipulado, dirigido por gentes mentirosas e sem categoria moral.
Por máscaras e narizes torcidos. Palhaçadas.
Meter a justiça e o social na gaveta, exibindo-os quando dá jeito.
Sobre estes aspectos da perfídia - entre o que dizem e o que fazem - mais a opinião de um nobre "boy" sobre a semântica da "ética", M. A. Pina escreveu uma bela crónica, no JN de 28 Agosto. Um lembrete para as memórias curtas e os esqueletos nos armários (ou na despensa).
segunda-feira, agosto 31, 2009
A Patuleia e a Maria da Fonte
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Campanha Ag. 09
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4 comentários:
Como bem dizias, bastava ser crente no antes e no depois ...
mas não, semeiam-se tantas "batotas" em ruas estreitas!
Registei: "Chega de análises, previsões, opiniões - interessam-me as sínteses.
Cada vez mais o que se vê: o rico-rico, o pobre-pobre. Os do meio flutuam, entre a agoniada esperança e o desesperado medo do futuro."
É como dizes!
Subscrevo. E mais ainda, assino por baixo! :)
Um abraço.
Pois é, estamos cansados de tanta palhaçada que nem vontade de rir dá.
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