sexta-feira, novembro 20, 2009

Penafiel - anos 70 e após eles








Nesta terra passava-se sempre nas idas para o interior.
Isto há décadas, entre cebolas, cães e regueifas, tantos carros e gentes que (se)atravessavam.
E os forasteiros, novos que éramos, mortinhos por sair da confusão e chegar ao Porto, olhávamos de lado e ao longe.
Lá de cima, como um bolo da época, pesado e branco, o "Sameiro".
Romagens e romarias sempre me fizeram fugir a sete pés, ou rodas, excepto para ver as vistas e as artes.
Foi, nestes tempos de agora, que subi ao monte: e não há dúvida que encontrei motivos para parar e olhar, a paisagem, certa poesia de curvas, uma complacência de sinos, alguns reflexos de céu.
E ... nestas deambulações - igrejas, cenários verdes, casas de brasão e a bela Quinta da Aveleda - comecei a conhecer/gostar de mais um lugar: Penafiel!
(É que se me tivessem dito isto há anos, não acreditava. De como os lugares se transformam e a gente muda...)

3 comentários:

Manuel Veiga disse...

são cúmplices. lugares e pessoas.
(quando assim se olha...)

beijo

Maria disse...

a gente muda, sim. e ficamos com outros olhos de ver...

Beijo

M. disse...

Verdadeiras as tuas palavras, sem dúvida. Julgo que a todos nós acontece só ver depois o que não vimos antes... Mas se calhar é mesmo assim que tem que se passar, porque tudo tem o seu tempo disponível ao tempo de cada um.