Do falar antigo das casas, das pedras e das madeiras.
Vidas passadas, senhoras de saias roçando o chão, guerreiros regressados.
Passear na Aveleda é ouvir todos esses murmúrios.
domingo, novembro 22, 2009
Quinta da Aveleda III
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5 comentários:
Somos casas muitas vezes suspensas no tempo de uma travessa. Até que o estuque rebenta nos olhos da nossa alma e por fim atravessamos o tempo. E de portas abertas, somos casas cheias, de braços estendidos às arvores que nos construiram.
Um abraço, Bettips, EliEli.
Sabe bem ir assim, de porta em porta, de pedra em pedra, pelo teu olhar guiada. Sítios de memórias e de requintes. Lindíssimos.
Um beijo.
Bettips,
E eu chego aqui desprevenida e dou de frente com o local de passeios com a familia.
As casas, os cheiros, a humidade e o calor suave do verão chegaram-me assim de repente nas tuas imagens da quinta da Aveleda
O cheiro a mosto das vindimas e o vinho doce.
Beijos grandes
Estou a vê-las, as senhoras, apertadas nos seus espartilhos morais e outros, enquanto sorrateiras orientavam a vida da casa e dos guerreiros.
Fico-me a sonhar mais um poco...
O teu olhar especial sobre as coisas. Uma vez mais aqui. Lindo!
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