sexta-feira, agosto 19, 2011

Saramago II










Em 18 de Junho 2011, em frente à Casa dos Bicos (que será a sede da Fundação José Saramago um destes dias...ou meses), realizou-se a homenagem da deposição das suas cinzas, sob uma oliveira transplantada da Azinhaga, terra onde nasceu.
Da terra e pó que somos para os ramos da árvore. Rodeados de emoção e amizade.

Soltam-se as amarras das palavras. Saramago tem o condão de o fazer; ou de nos encher o barco à vela das ideias, numa água, num ar, de clarividência e humanidade.

"Voltamos sempre ao lugar onde fomos felizes"

O caminho de Pilar del Río foi repetido em Julho 2011: a propósito da viagem feita anteriormente com José Saramago, tal como descrito no livro "A Viagem do Elefante".

Palavras de Pilar: "Pode voltar-se sempre. Se foste muito feliz, volta e revive a felicidade, e se foste triste, volta e vê se consegues pôr harmonia onde antes havia tristeza".

Hei-de voltar a sentar-me lá, no banco-branco, sob a árvore das palavras.


3 comentários:

jrd disse...

No banco-branco, o banco onde sempre se encontram os bons espíritos, mesmo quando não se vêem.
Abraços

bettips disse...

Estaremos sempre juntos
POR UM MUNDO MELHOR.

jawaa disse...

Há algumas coisas em que não concordo com Saramago: a ideia de «voltar ao lugar onde fomos felizes».
Eu voltei um dia... e não encontrei.

Saramago foi um homem feliz, podes acreditar. Principalmente por ser Português.

Um beijinho