quarta-feira, setembro 05, 2007

Depois

( Duas imagens recolhidas na net, eventualmente da época)









...do sítio dos gatos, o sítio das pessoas.
Porque houve algum interesse sobre o "lugar onde", mandei alguma informação mais aos já conhecidos desta minha rede: afinal tinha guardado o recorte da crónica!
Ou não fosse eu uma guardadora de palavras; mesmo que em precário equilíbrio entre o papel e o PC. Nunca fiando, guardo a papelada.

Disporei do artigo e enviá-lo-ei se alguém o solicitar.
O que não resisti foi a algumas das restantes imagens que poderão dar uma ideia geral do prédio em causa: não as tirei com nenhum objectivo e por isso são instantes, sem ângulos nem ordem. Faltou, por ex. a escadaria por onde se pode descer e vem ter mesmo em frente ao Jardim das Amoreiras e Mãe d'Água. Como se descessemos uma colina arborizada.

É do terraço do Museu que se vê, sensivelmente ao centro, o edifício. O que eu lembrei ao olhá-lo foi que, se eu o via a ele e aquela paisagem, ele me veria a mim e aquela mesma paisagem.
Falto eu sentada num passeio, entre verdes. A mulher com um cão passeante: e por isso não tirei mais fotos, à volta.
Falta uma fotografia que na 5ª feira estará no PPP.
Falta ainda a imagem do sopé duma árvore onde estavam, alinhados e arrumados, vários plásticos com comida sólida de gato.
Daí o ar sossegado deles.
Pareceu-me que ali os carros vão e vêm mas não "passam" por passar. Lembrei-me de certos "squares" de Londres onde, saídos da rua principal, havia um segredo verde para descobrir.
Ah... falta-me exprimir o silêncio desse fim de tarde!

23 comentários:

butterfly disse...

Agora identifiquei perfeitamente.
Muito perto do sítio onde nasci:)
Gostaria de ler o artigo, pode ser?A tua descrição aproxima-me da minha cidade.
Um beijo

Paulo disse...

São belos momentos. Uma zona verdadeiramente privilegiada. Já por lá andei muitas vezes a preguiçar na sombra dos ginkgos e a deambular pelas ruas e travessas.
Um abraço.

Maria disse...

Continuas na bonita e frondosa zona do ginásio e do... procópio.
Bonitas fotos

Beijinhos

amigona avó e a neta princesa disse...

Sabes que às vezes não nos damos conta das coisas bonitas que estão perto de nós?! Beijo...

Era uma vez um Girassol disse...

Os lugares que nos encantam, que nos emocionam...
Nisto "semos" primas, Bettips!
A ilha do Paraíso deverá continuar assim...Ao lado dela, a ilha do Bazaruto é um paraíso só para endinheirados...Um resort de luxo!
Beijinhos

Espaços abertos.. disse...

Por vezes os nossos olhos não vêem o que está próximo de nós,por norma a nossa visão estende-se apenas ao horizonte.
Bjs Zita

Buda Verde disse...

é em portugal?

Anónimo disse...

Andamos por vezes, como que de olhos fechados, a rotina e o stress pesando-nos nas pálpebras, cegos para a beleza que nos rodeia.
Ainda bem que nos acordas com estes posts!

PostScriptum disse...

Ninguém melhor do que tu, exprime os silêncios.
Bjs

Meg disse...

zosvwjhNisto me fixei...Nunca fiando, guardo a papelada.
Vício ou gosto pelo cheiro e pelo toque? Tudo o que o pc, frio, não tem.
Nunca fiando... o papel ainda.
Do resto falam os teus olhos e eu acredito.
Felizmente ainda há recantos (?) como esse.
Um beijo

rui disse...

Olá Bettips

Reportagem completa.
Existem sítios fantásticos, que nos chamam a atenção, este, certamente é um desses.
Aguçaste a minha curiosidade com a alusão à foto que falta.
Vou esperar pacientemente até lá.

Abraço

Alberto Oliveira disse...

... ó pá! fizeste bem em voltar ao assunto que eu, depois de publicares o post anterior disse para comigo "mas onde raio é que fica esta coisa?!" e sabes que para alguns alfacinhas não reconhecerem um recantozinho da sua cidade (inda pra mais construção com uns valentes anos em cima e de renomados arquitectos) é uma desonrosa mancha curricular. A verdade é que antes de me meter a caminho do Google li este teu post e de imediato se fez luz. Bastou nomeares o Jardim das Amoreiras e a mãe d´Água. Brigado.

nnannarella disse...

Acho sim, e mais do que interessante, emocionante. Como o são todas as proximidades imprevistas e ainda invaliáveis. A verdade é que bastas vezes pensei na Sicília, no meu soggiorno amalfitano, porque ela até estava ali tão perto, e é Sul de mar, arabizante e exótico,como aquelas paragens minhas.

Quanto às Amoreiras, é o jardim mais romântico de Lisboa. Lugar dilecto. Deixo-te
um banquinho e um canto de laguinho, num triunfo de Inverno e de ginkgo-bilobas. :) Beijinhos.

M. disse...

Porquê que me acompanharam ao metropolitano?... :-)) Estás a ver o que eu perdi?

butterfly disse...

:)
butterfly_justme@yahoo.com.br

Faltava um pormenor. Desculpa o trabalho que te estou a dar.
Beijo

Era uma vez um Girassol disse...

Querida Bettips, os sinais eram mais que evidentes...
As historietas, as conversas com amigas, os sonhos.
Uma faringite, parar, reflectir.
Finalmente, o prémio!
Obrigada, coração gentil, por também ficares contente.
Quem sabe um dia te levo eu?
Beijinhos

Kalinka disse...

Achei imensa graça ao título do outro post; pois, se está na moda e é chic os humanos viverem em «condomínio fechado» os queridos gatos escolheram viver em condomínio aberto. Bem visto.

Tal como diz a «amigona avó» às vezes não nos damos conta das coisas bonitas que estão perto de nós!

Abraços.

Kalinka disse...

Acerca do meu ALFABETO:
Estou meio tristinha,
pois esqueci-me de palavras tão importantes, relacionadas com a Tunísia e o Deserto:

DJERBA
DOUZ
DUNAS
DROMEDÁRIO

mas, irei falar de todas elas na devida ocasião...PROMETO.

Zé-Viajante disse...

Se o não disse ainda, digo agora a vontade imensa de sair da Vila, viajar de comboio à Capital e conhecer esta maravilha.
Que é dada a conhecer a alguns do Sul, por uma atenta amiga do Norte.

Zé-Viajante disse...

Ah...faltou-me exprimir o quanto me encantaram os gatos. E não só...

Eremit@ disse...

belíssimo complemento nos oferta e faz sentir o "espaço" com suas palavras.
Fraterno abraço

jlf disse...

Calcorreado tudo, ali à volta, desde o jardim, da Mãe d’Água, até ao Museu Arpad Szenes/Vieira da Silva, Casa da Comida e Procópio (estes, sobretudo em idos mais recuados), o objecto, em si, o tal “prédio perfeito” de que fala a Catarina na crónica que, há dias, me trouxeste à memória, esse sempre me escapou, no pormenor.

“Ah... falta-me exprimir o silêncio desse fim de tarde!”... – dizias...
Faltará?
A tua expressão já deu para o imaginar...

Saio daqui sempre mais rico do que entrei.

Até...

Miguel Jorge disse...

Conheço muito bem este local...
Gostaria de aguçar o apetite para a luz que entra pelas janelas ao final da tarde,nas entradas no R/C dos blocos de apartamentos.A luz e a tranquilidade, como se tudo estivesse parado no tempo.É um dos meus locais favoritos em Lx.