.JPG)
De novo com o PPP, deixo as estradas cobertas do musgo nostálgico e recolho o sol na "ferrugem dos dias" que se recortam.
Porque sabemos que "Palavra Puxa Palavra" e eu sei que a mim me puxa os fios deste meu palco íntimo, o do pensar.
Seguíamos uma avenida verde e calma, em direcção à Mesquita e Catedral.
Córdoba é uma cidade fascinante e surpreendente, tanto pelo antigo preservado como pelo moderno harmonioso. Há uma sintonia na cidade, que me envolveu os sentidos; e só saberia explicá-la por imagens tolerantes, de cantos, sossegos, monumentos de muros ocres, estátuas, ruas, arcos, montras, jardins e pátios sombreados.
(e talvez um dia destes pegue em cada uma destas sensações em Córdoba, a formosa, e a descreva como a um filme há tanto tempo sonhado ser).
Uma prova da arquitectura moderna está no olhar ao longe este edifício, que julguei ser um museu, uma fundação...
Ao aproximar-me, admirei as placas de ferrugem e o arrojo das linhas, espelhadas ao alto. Dando a volta e com o resto da avenida descendo para o rio Guadalquivir, fiquei surpreendida: um ...hotel!
Que não me desagradaria "visitar" por dentro, subindo ao terraço para lhe contar outras estrelas.
Em casa, andei a vê-lo na net, por desfastio; e só mesmo integrada numa brigada a fingir, de "Minas e Armadilhas", ou numa verificação da ferrugem. Será que cumprem as normas, usarão colheres de pau nas cozinhas? Será a piscina no terraço convenientemente impermeabilizada?
Ficar-me-á a dúvida existencial se gostaria de ver a rua por um canudo!