Uma imagem que faz tocar o sino das ideias, em cadeia.
Será que a pedra-peso que a Teresa S. viu há 30 anos, é esta mesma? Monsanto, do tempo pré-histórico, sendo sucessivamente ocupada pelos Romanos no Sec. II AC, Visigodos, Árabes e por fim, conquistada por D. Afonso Henriques. Afinal era o que o nosso primeiro Rei gostava e fazia melhor, conquistar, além de "pelejar" com a mãe.
A tal aldeia que o Estado Novo elegeu como a "mais portuguesa" - típica, eles gostavam muito dos rústicos, um deles ficou na tal cadeira do poder mais de 40 anos - é linda.
Se é a mais portuguesa, não sei, gostei de outras. Que tem uma torre imponente, a Torre do Relógio ou de Lucano, sec. XIV, o Castelo quase inacessível, de Gualdim Pais (mestre dos Templários), a Igreja Matriz com altares e imagens valiosas, o Museu de Gastronomia no Solar d0 Marquês da Graciosa, sec. XVII, uma maravilhosa e isolada capela de S. Miguel, destelhada e com um altar deserto, com arcas tumulares, sec. XII.
E pedras vivas, casas casadas com a pedra. Montes de pedras que respiram.
Onde viveu e exerceu o médico e escritor Fernando Namora (inspirou-se nessa vivência para escrever "Retalhos da Vida de um Médico"), casa isolada desta série de fotos.
Mons Sanctum, um horizonte desafogado, de pasmar, chega a ver-se a Serra da Estrela e a lendária - para mim - Serra da Malcata. Um estendal luminoso por esse cenário verde e azul tão vasto.
3 comentários:
Ficou muito bem aqui esta ligação ao "Peso".
gosto do mar verde das ramagens
as pedras, o sol a lembrar que o trabalho da terra é duro
beijo :)
Mais um destino que adoro. PAlco do clube de arqueologia variadas vezes e também já com a família.
Idanha-a-Velha e os seus petiscos no pequeno mas acolhedor LAFIV...dão vontade de voltar!
Um abraço
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