segunda-feira, julho 21, 2008

Folhas (já) caídas


Era meio de Junho e ainda mal se (re)conhecia a chegada do Verão.
Bastaram os ventos imprecisos do Norte para que a "minha árvore" despedisse algumas folhas.

Não tenho visitado nem falado a amigos/conhecidos; que me desculpem eles, deste estar-mal-de-época.
Guardo ainda este lugar como exercício de teimosia.

Quase nada espero que me possam dar. Do que preciso.
Mas enquanto o silêncio em mim se fizer "palavra com o olhar", deixar-me-ei assim.

7 comentários:

Madalena disse...

Bettips, há quem goste do Verão. Não eu. De ti não sei...
Quem sabe precisas de uma luz doce de Outono?

Se nada te podemos dar eu, pelo menos, sei que tu podes e dás a quem aqui passar.

Vive bem.

Beijo Amigo.

Madalena

Zé-Viajante disse...

Poesia total. Na escrita, na foto, no olhar.

M. disse...

E que tal fazeres uma coroa de folhas caídas e pô-la sobre a tua cabeça de menina? Estou a ver-te ali, a dançar em volta da árvore.

Justine disse...

Deixo-te um silêncio fértil, que poderás enfeitar com o que mais te der prazer: o silêncio da amizade

Teresa Durães disse...

Os amigos esperam que o mal estar passe mesmo que não possam dar nada. Depois vem mesmo o outono onde um novo ciclo recomeça

Anónimo disse...

Adivinha-se uma lágrima...
Talvez, apenas, uma dor mais insistente.
Sim; não é um poema de comprazimento; antes de nostálgica saudade.
Sinto.
Abraço
zl

Menina Marota disse...

"...Guardo ainda este lugar como exercício de teimosia."

Ainda bem. Assim tive a oportunidade de, após meses de ausência, poder encontrar-te e aqui deixar-te o meu abraço carinhoso.
Sinceramente, as saudades que guardava no meu peito, tinham razão de ser.

Bj e tudo de BOM para ti.