Há uma casa ... depois da velha e descaracterizada povoação.
Perdida na serra, ilha de cristal na macia encosta ao longe.
Simples casa-lugar, mesmo que entre chiquérrimos, gentes de fim-de-semana e silêncios aristocráticos só cortados pelo ladrar de cães.
Esses, também de raça, como os carros.
Saltito, eu. Se me chama a arte inerte na cidade, logo me acena a Natureza com as suas cores de apelo.
5 comentários:
Vim por aí abaixo encantada e perdida, sem saber se estava no Minho ou no Alentejo. Mas que importa?! O encanto é o das coisas feitas pelas pessoas e as escolhas dos bichos, e os legumes sem embalagem vendidos por uma mulher sorridente. Coisas que às vezes parecem em vias de extinção. Foi bom passear por aqui!
Beijinho, bom fim de semana
É tão tranquilizante ter uma velha casa à nossa espera de braços abertos, ainda mais quando, por trás de uma vidraça, espreita atento o felino gracioso (se é esta que tem 70 anos, não parece nada...)
"casa onde caibas... terra quanto vejas!". como os sonhos...
li e vi como se apenas respirasse
:)
cheguei. de fora de mim. de um dentro do dentro do Douro.
vi o teu coment na Hora. que me sensibilizou.
beijo.
obrigada.
sempre muito.
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